QUADRO 46. DIAGNÓSTICO-SÍNTESE

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  UGRH Abastecimento
de Água (1998)
Atendimento (%)
PERDAS NO
ABASTECIMENTO (%)
ESGOTO DOMÉSTICO (1998) ATENDIMENTO (%) CARGAS ORGÂNICAS DOMÉSTICAS E INDUSTRIAIS DISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES (1998) ÁGUAS SUBTERRÂNEAS IRRIGAÇÃO MORTALIDADE INFANTIL POR DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA (1997) INUNDAÇÃO EROSÃO DISPONIBILIDADE HÍDRICA UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NAVEGAÇÃO FEHIDRO (DESEMBOLSADO/DESTINADO ATÉ 1998)
01 Mantiqueira 80 12 45 Nível de tratamento de esgoto doméstico muito baixo (2%). Condições adequadas. Baixa utilização. Baixa utilização. 0,75/1.000, acima da média do Estado Alta suscetibilidade junto a áreas urbanas. Escorregamentos no município de Campos do Jordão. Preocupante na bacia do rio Sapucaí. Totalmente contida em Unidades de Conservação. Sem potencial. Incluso na UGRHI 02.
02 Paraíba do Sul 96 40 86 Nível de tratamento de esgoto doméstico muito baixo (25%). 55% dos municípios em condições inadequadas. Risco acentuado de rebaixamento na área urbana de São José dos Campos. Risco de poluição na região de São José dos Campos, Taubaté e Pindamonhangaba. Alta demanda, 51% do total. 0,45/1.000, abaixo da média estadual. Alta suscetibilidade em áreas urbanas, e média ao longo do rio Paraíba do Sul. Escorregamentos naturais nos compartimentos serranos. Sem problemas em termos globais. Possui várias unidades. Potencial no rio Paraíba do Sul. 9% incluindo a UGRHI 01.
03 Litoral Norte 86 35 14 Nível de tratamento de esgoto doméstico muito baixo (14%). Condições inadequadas em todos os municípios. Baixa utilização. Praticamente inexistente. 0,68/1.000, acima da média do Estado. Baixa suscetibilidade nas áreas urbanas. Movimentos de massa em áreas de deposição de sedimentos. Sem problemas em termos globais. Maior parte da área inserida em Unidades de Conservação. Não há potencial. 0 %
04 Pardo 99 42 97 Baixo índice de remoção da carga orgânica doméstica (8%). Alto potencial de carga orgânica industrial. 23% dos municípios em condições inadequadas. Superexplotação na área urbana de Ribeirão Preto. Área crítica ao risco de poluição (Ribeirão Preto e arredores). Alta demanda, 65% do total. 0,76/1.000, acima da média estadual. Média suscetibilidade ao longo do rio Pardo e alta em áreas densamente urbanizadas. Média suscetibilidade à erosão e alta no município de Casa Branca. Crítica, com uso consuntivo preocupante, notadamente na irrigação. Duas Estações Ecológicas. Potencial no rio Pardo. 10 %
05 Piracicaba/Capivari/ Jundiaí 93 33 76 Índice muito baixo de remoção da carga orgânica doméstica (11%). Alto potencial de carga orgânica industrial. 40% dos municípios em condições inadequadas. Área crítica ao risco de poluição (Campinas e arredores, São Pedro e arredores) Demanda preocupante em face das disponibilidades. 0,56/1.000, abaixo da média estadual. Média a alta suscetibilidade em trechos urbanos dos principais rios da bacia. Média suscetibilidade com ocorrências devido à má utilização do solo. Crítica, com demandas próximas ao disponível e uso consuntivo crítico. Várias. Potencial no rio Piracicaba. 43 %
06 Alto Tietê 98 40 76 Baixa remoção de carga orgânica doméstica (28%) e média industrial. 7% da quantidade gerada dispostas em condições inadequadas. Atuais aterros do município de São Paulo estão próximos à saturação. Superexplotação no município de São Paulo. Área crítica ao risco de poluição das águas subterrâneas. Demanda preocupante nas cabeceiras face as disponibilidades. 0,64/1.000, próximo da média do Estado. Alta suscetibilidade ao longo dos rios Tietê e principais afluentes. Média a alta suscetibilidade. Crítica com demandas e uso consuntivo acima da capacidade disponível da própria bacia. Cabeceiras dos rios preservadas por áreas de proteção ambiental. Ocupação irregular em áreas de proteção de mananciais. Potencial no rio Tietê. 20 %
07 Baixada Santista 99 47 55 Índice de remoção da carga doméstica próximo a 50 %. 67% dos municípios em condições inadequadas Baixa utilização. Demanda inexistente. 0,45/1.000, abaixo da média do Estado. Asssociadas à maré nos estuários dos rios Cubatão e Branco. Média a baixa suscetibilidade, com ocorrência de erosão e escorregamento em encostas. Crítica com uso consuntivo preocupante. A maior parte das Unidades de Conservação situam-se nas escarpas da Serra do Mar. Não há potencial. 2 %
08 Sapucaí/ Grande 98 30 97 Alta remoção de carga doméstica (63%). Alto potencial de carga orgânica industrial. 59% dos municípios em condições inadequadas. Área crítica ao risco de poluição na região de Franca e arredores. Alta demanda, 87% do total. 0,48/1.000, abaixo da média do Estado. Alta suscetibilidade em trechos urbanos de alguns afluentes do rio Sapucaí-Mirim. Média a baixa suscetibilidade, com problemas nas cabeceiras do rio Sapucaí. Crítica, com probabilidade de escassez no futuro devido ao consumo elevado na irrigação. Um Parque Estadual. Potencial no rio Grande. 16 %
09 Mogi-Guaçu 96 39 90 Índice muito baixo de remoção das cargas domésticas (10%). Alto potencial de carga orgânica industrial. 43% dos municípios em condições inadequadas. Crítica com relação ao risco de poluição na área de recarga do sistema aqüífero Guarani Demanda elevada, 47% do total, conflitando com a industrial. 0,82/1.000, acima da média do Estado. Média suscetibilidade ao longo do rio Mogi-Guaçu e alta em trechos urbanos de alguns afluentes. Média a baixa suscetibilidade, com problemas em Descalvado e Pirassununga. Crítica, com uso consuntivo elevado notadamente na irrigação. Sete Unidades de Conservação. Apenas 5% de área preservada por vegetação nativa. Potencial no rio Mogi-Guaçu. 15 %
10 Tietê/Sorocaba 95 32 81 Índice muito baixo de remoção das cargas domésticas (12%). Alto potencial de carga orgânica industrial. 70 % dos municípios em condições inadequadas Crítica ao risco de poluição na área de recarga do aquífero Guarani. Demanda elevada, 54% do total, conflitando com a industrial. 0,53/1.000, abaixo da média do Estado. Média a alta suscetibilidade em trechos dos rios Sorocaba, Tietê e alguns afluentes. Média suscetibilidade, com poucas ocorrências Crítica com uso consuntivo preocupante. Criada recentemente a APA Itupararanga. Potencial parcialmente utilizada pela Hidrovia Tietê-Paraná. 12 %
11 Ribeira de Iguape e Litoral Sul

93

37

48

Índice muito baixo de remoção das cargas domésticas (13 %). 91% dos municípios em condições inadequadas. Baixa utilização. Demanda insignificante 0,68/1.000, acima da média do Estado. Alta a média suscetibilidade ao longo dos rios Juquiá, Jacupiranga e Ribeira. Média a alta suscetibilidade. Não apresenta problemas. Maior parte está preservada.

Ocupação irregular em áreas protegidas.

Potencial no rio Ribeira de Iguape. 16 %
12 Baixo Pardo /Grande

92

34

89

Índice muito baixo de remoção das cargas domésticas. (12%) 92% dos municípios em condições inadequadas Baixa utilização, predominando o uso no abastecimento público. Demanda elevada, 68% do total, com comprometimento dos Ribeirões Anhumas, Velho, do Rosário e do Agudo. 0,62/1.000, na média do Estado Média a alta suscetibilidade ao longo do rio Pardo e em trechos urbanos de alguns afluentes. Média a baixa suscetibilidade. Preocupante, com áreas comprometidas devido à irrigação. Não apresenta Unidades de Conservação. Apenas 5% de área preservada por mata nativa. Potencial nos rios Pardo e Grande. 18 %
13 Tietê/Jacaré

98

36

93

Índice muito baixo de remoção das cargas domésticas (8%). 40% dos municípios em condições inadequadas Risco de superexplotação ( Bauru e Araraquara). Área crítica ao risco de poluição (Bauru, Araraquara, Brotas e arredores). Demandas elevadas, 58% do total. 0,29/1.000, abaixo da média do Estado Média a alta suscetibilidade nas sub-bacias dos rios Jacaré-Guaçu e Jacaré-Pepira. Alta suscetibilidade. Crítica, devido ao consumo elevado na irrigação. Três Estações Ecológicas e duas APAs. Hidrovia Tietê-Paraná. 25 %
14 Alto Paranapanema

98

32

80

Índice baixo de remoção das cargas domésticas (30%). 85% dos municípios em condições inadequadas Crítica ao risco de poluição. Área de recarga do aqüífero Guarani (Angatuba, Paranapanema e arredores). Alta demanda, 81% do total 1,64/1.000, até 1997 o mais alto do Estado Média suscetibilidade em trechos dos rios Itapetininga, Paranapanema e alguns afluentes. Média a baixa suscetibilidade. Problemas localizados quanto à demanda hidroagrícola em áreas dos rios Itapetininga e Taquari. Nove áreas protegidas por lei Potencial no rio Paranapanema 22 %
15 Turvo/Grande

98

30

94

Índice muito baixo de remoção das cargas domésticas (17%). Alto potencial de carga orgânica industrial. 53% dos municípios em condições inadequadas Alto risco de superexplotação (área urbana de S. J. do Rio Preto e Catanduva) Alta demanda, 83% do total. 0,37/1.000, abaixo da média do Estado Média a alta suscetibilidade ao longo dos rios Turvo, São Domingos e do córrego Rio Preto. Alta suscetibilidade com ocorrências em grande escala em áreas urbanas. Problemas localizados quanto à demanda hidroagrícola nas bacias dos ribeirões Bonito/Patos, da Onça, Cachoeirinha, Alto Turvo, Jataí e Comprido. Apenas duas Estações Ecológicas. Só 5% da área preservada por vegetação nativa Potencial no rio Grande 64 %
16 Tietê/Batalha

94

27

90

Índice baixo de remoção das cargas domésticas (28%). Alto potencial de carga orgânica industrial. 42% dos municípios em condições inadequadas Baixa utilização, predominando o uso no abastecimento público. Alta demanda, 65% do total 0,84/1.000, acima da média do Estado Alta suscetibilidade em trechos urbanos de alguns afluentes do rio Tietê. Alta suscetibilidade com ocorrências generalizadas principalmente no município de Bauru. Problemas localizados quanto à demanda hidroagrícola na bacia do ribeirão dos Bagres e industrial, na bacia do ribeirão Três Pontes. Apenas uma Terra Indígena. Somente 6% da área preservada por vegetação nativa. Hidrovia Tietê-Paraná 43%
17 Médio Paranapanema

88

27

80

Índice baixo de remoção das cargas domésticas (21%). Alto potencial de carga orgânica industrial 37% dos municípios em condições inadequadas Baixa utilização, predominando o uso no abastecimento público. Demanda significativa em relação aos demais usos, 70% do total. 0,58/1.000, abaixo da média do Estado Ocorrências insignificantes. Média a alta suscetibilidade. Não apresenta problemas Quatro áreas protegidas por lei Potencial no rio Paranapanema. 63 %
18 São José dos Dourados

99

24

90

56% de remoção da carga doméstica. 64% dos municípios em condições inadequadas Baixa utilização, predominando o uso no abastecimento público Demanda significativa em relação aos demais usos, 71% do total. 0,33/1.000, abaixo da média do Estado Baixa incidência Alta a média suscetibilidade com ocorrências generalizadas Não apresenta problemas em termos globais. Não há. Apenas 2% da área preservada por vegetação nativa Hidrovia Tietê-Paraná 50 %
19 Baixo Tietê

95

30

86

45% de remoção da carga doméstica. Alto potencial industrial devido ao setor sucroalcooleiro. 69% dos municípios em condições inadequadas Baixa utilização, predominando o uso no abastecimento público Demanda elevada, 78% do total 0,58/1.000, abaixo da média do Estado Alta suscetibilidade em alguns afluentes do rio Tietê Alta a média suscetibilidade Preocupante com probabilidades de escassez no futuro devido à alta demanda na irrigação. Duas áreas protegidas por lei; 5% da área preservada por vegetação nativa. Hidrovia Tietê-Paraná 50 %
20 Aguapeí

99

29

84

37% de remoção da carga doméstica. 64% dos municípios em condições inadequadas Baixa utilização, predominando o uso no abastecimento público Demanda significativa em relação aos demais usos, 85% do total. 0,20/1.000, abaixo da média do Estado Média suscetibilidade ao longo do rio Aguapeí e alta às margens do rio Paraná Alta suscetibilidade com ocorrências generalizadas Não apresenta problemas Em 1998 instituiu-se um Parque Estadual; 4% da área preservada por vegetação nativa. Hidrovia Tietê-Paraná 63 % (inclui a UGRHI 21)
21 Peixe

94

41

79

Baixo índice de remoção de carga doméstica (28%). 76% dos municípios em condições inadequadas Baixa utilização, predominando o uso no abastecimento público Demanda significativa em relação aos demais usos, 56% do total. 0,46/1.000, abaixo da média do Estado Média suscetibilidade junto à foz do rio do Peixe e alta às margens do rio Paraná. Alta suscetibilidade com ocorrências generalizadas Não apresenta problemas Uma Reserva Estadual; 3% da área preservada por vegetação nativa. Potencial no rio do Peixe e Hidrovia Tietê-Paraná incluso na UGRHI 20
22 Pontal do Paranapanema

99

36

85

Baixo índice de remoção de carga doméstica (26%). Alto potencial industrial devido ao setor sucroalcooleiro. 76% dos municípios em condições inadequadas Baixa utilização, predominando o uso no abastecimento público Demanda significativa em relação aos demais usos, 68% do total. 0,53/1.000, abaixo da média do Estado Media suscetibilidade em alguns afluentes do rio Paranapanema. Alta suscetibilidade com ocorrências generalizadas Não apresenta problemas Possui duas reservas e um parque estaduais. 6% da área preservada por vegetação nativa. Potencial no rio Paranapanema e Hidrovia Tietê-Paraná 66 %