UGRHI 06 - ALTO TIETÊ |
Bacia crítica em termos de disponibilidade hídrica superficial. As demandas suplantam a capacidade disponível e são atendidas pela regularização e importação de água. Uso consuntivo superior à capacidade disponível.
A UGRHI possui 23 dos 34 municípios com índice de perdas no sistema de abastecimento acima de 30%.
Há baixa remoção de carga orgânica de origem doméstica e industrial.
Há riscos de rebaixamento acentuado da superfície do lençol subterrâneo do aqüífero sedimentar no município de São Paulo. A área é crítica com relação ao risco de poluição das águas subterrâneas.
Em média, a UGRHI exporta 15 m3/s para a Baixada Santista, para geração de energia da usina Henry Borden. Importa cerca de 32,5 m3/s, principalmente do Sistema Cantareira.
Em 1998, 67% dos resíduos sólidos domiciliares gerados eram conduzidos para sistemas adequados, 26% para sistemas controlados e 7% para sistemas inadequados. Na área urbana da bacia a água atinge os níveis mais elevados de poluição. Há tendência de recuperação da qualidade no reservatório Billings e na bacia do rio Cotia, e problemas de ocupação irregular nas áreas de proteção de mananciais. Com financiamento externo, está sendo realizado um programa de despoluição do rio Tietê.
Apesar de ser uma bacia com alto índice de urbanização e industrialização, nela existe um grande número de Áreas de Proteção Ambiental.
Ocorre erosão predominantemente nas áreas periféricas da cidade e seu desenvolvimento decorre do processo de expansão urbana acelerada.
Verifica-se alta suscetibilidade a inundações ao longo dos rios Tietê, Tamanduateí, Aricanduva, Pirajussara e afluentes, e em diversos pontos críticos da RMSP.