Vulnerabilidade ao Risco de Poluição


Os dados relativos à Vulnerabilidade ao Risco de Poluição foram retirados do relatório já citado anteriormente, cujo objetivo foi identificar áreas ou atividades no Estado de São Paulo que apresentam os maiores riscos de contaminação às águas subterrâneas.


O conceito de risco utilizado foi o de Foster e Hirata (1988), sendo o resultado da interação entre a vulnerabilidade natural do aqüífero à poluição e a carga antrópica potencial poluidora. Dessa forma, as áreas de maior risco (críticas) são aquelas em que uma atividade antrópica, mesmo de pequena intensidade, encontra-se localizada em uma zona de alta vulnerabilidade natural, ou quando a atividade, mesmo construída em áreas de baixa vulnerabilidade, possa gerar cargas poluidoras importantes.


Existem inúmeras atividades potencialmente poluidoras no Estado de São Paulo, mas a tentativa de caracterização é uma tarefa longa e que envolve custosos investimentos em estudos específicos. A definição das áreas críticas permite estabelecer diretrizes e principalmente prioridades de ação por parte do Estado e da sociedade civil em relação à questão de proteção da qualidade das águas subterrâneas. O mapa de vulnerabilidade (publicado no Relatório Zero) é instrumento básico para o planejamento do uso do solo, na medida em que define áreas de maior e menor susceptibilidade à poluição antrópica.


Além disso, deve-se salientar, concluiu-se que uma porção maior do que 50% do Estado de São Paulo é classificada como de média vulnerabilidade, sendo que as áreas de maior vulnerabilidade recaem nas zonas de recarga do Aqüífero Botucatu (eixo Botucatu – São Carlos – Ribeirão Preto), Aqüífero Caçapava (São José dos Campos) e Aqüífero Caiuá (Pontal do Paranapanema), portanto, regiões fora da UGRHI 14.


Porcentagem de uso de águas subterrâneas para abastecimento público nos municípios do Estado de São Paulo


Fonte: CETESB – Relatório de Qualidade das Águas Subterrâneas do Estado de São Paulo – 2001/2003


Mapa dos Aqüíferos do Estado de são Paulo


Fonte: CETESB – Relatório de Qualidade das Águas Subterrâneas do Estado de São Paulo – 2001/2003


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