Comitê da Bacia Hidrográfica do Pardo
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Aos
dezenove dias do mês de abril do ano de dois mil e quatro, às 09:00 horas, na
sede da Gerência Regional da Bacia do Mogi-Guaçu e Pardo - CETESB, localizada
na Av. Presidente Kennedy, n.° 1760, em Ribeirão Preto, teve lugar a primeira
Reunião Ordinária de 2004 da Câmara Técnica da Agenda 21 do Comitê da Bacia
Hidrográfica do Pardo, com as presenças dos senhores: Maria Paula F. G. César e
Amauri S. Moreira (CETESB), Carlos Eduardo N. Alencastre (DAEE), Maria Angela
Garofalo (Diretoria Regional de Ensino), Maria de Lourdes B. Gussoni (CDHU),
José Geraldo Depaoli e José Luiz Zamai (Prefeitura Municipal de Divinolândia),
Ercília Pamplona Fernandes Santos (Ass. Eng. Arq. Agr. Ribeirão Preto), Marisa
Herédia (Inst. Univ. Moura Lacerda),
Weliton de Oliveira Machado (UNAERP), Cláudio José Silvestre e Antônio
Carlos Rosa (Ass. Rep. Verde Tambaú), Valéria Ribeiro (Ass. Bras. Agronegócio
Ribeirão Preto), Luis Henrique Rosa (SODERMA), deu ciência da troca do titular
da UNAERP, que passa a ser Weliton de Oliveira Machado em substituição a Rodrigo
Latanze, efetuou a leitura da pauta, ponto a Ata da 3ª Reunião Ordinária de
2003 em discussão, tendo a mesma sido, após correções nas linhas nº 28 (nome da
OSCIP) e nº40( substituição do termo em aspas), aprovada. Foi aberta a palavra sobre a continuidade dos
trabalhos da CT A 21. Maria Angela fala dos projetos de educação ambiental
dando ênfase no “Do dourado” evidenciando que o projeto foi bom e falta
continuidade, ressalta a importância de um termo de referência para projetos
desse tipo e cita como exemplo
decorrente do Projeto, um trabalho elaborado por um aluno da Escola Alice
Pasquali Ferrussi, de Santa Rosa de Viterbo. Amauri ressalta a necessidade
de encarar as duas frentes de trabalho,
ou seja a elaboração do termo e a continuidade dos trabalhos visando incentivar
aos municípios sobre a implantação da Agenda 21. Cláudio ressalta estar
decepcionado pelo fato do cidadão não estar consciente para a implantação da
Agenda, mas que se quisermos alcançar um objetivo temos de iniciá-lo. Maria
Angela fala da influência americana e européia do ensino no Brasil, no que diz
respeito às questões ambientais e que as ações devem ser sistêmicas. Cláudio afirma que hoje vivemos uma
hipocrisia em todos os sentidos e que as ações ambientais devem vir da base, que
a conscientização sobre educação ambiental é prioritária na medida que muitos
desconhecem o assunto. Maria Angela levanta questão sobre erros grosseiros que
constam da Cartilha da Campanha da Fraternidade, citando como por exemplo “que
a água vai acabar”. Luiz Henrique afirma ser importante fazer parcerias com as
associações de bairro e com o governo municipal para garantir a continuidade
das ações ambientais. Luis Fernando exemplifica citando o projeto de
microbacias e preservação de APP, onde o proprietário alega que não vale a pena preservar devido ao custo
benefício como fator desestimulante. Marisa destaca que a conscientização no
âmbito da educação ambiental é um processo de esclarecimentos e não dever ser
imposto sendo assim um processo demorado. Depaoli informa que quanto mais
dispositivos legais maior a possibilidade e incentivo à corrupção e que em ano
político a observação às leis é menor. Luís Henrique entende que é melhor e
mais correto premiar quem faz do que punir quem não faz, citando como exemplo o
que ocorre no Hospital da Clínicas. Carlos Alencastre alega falta planejamento
amplo das ações postas em prática, citado as propagandas feitas no semáforo,
onde os motoristas lançam ao chão os
papéis recebidos causando sujeira e, por decorrência, sérios danos ambientais.
Valéria evidencia que a estratégia está em trazer aliados para dar suporte nas
ações pretendidas pela CT - A 21, criar motivos que atraiam o interesse da
mídia, ver o lado comercial com retorno no tocante à responsabilidade social.
Marisa destaca que é essa a estratégia que a Câmara precisa implementar. Carlos
faz uma retrospectiva da função da CT – A 21, destacando ser importante inovar,
mas que é necessário manter seus objetivos originais. Valéria, sugere a criação
de um grupo para conversar com a EPTV e jornais. Luís Henrique ressalta ser
importante elaborar um projeto para que tenha continuidade. Marisa sugere
aproveitarmos a mudança dos prefeitos para articular uma nova proposta. Maria
Angela destaca ser importante conhecer o plano de governo dos novos prefeitos
na área ambiental. Carlos sugere elaborar uma carta pela CT A 21, referendada
pelo Comitê, para envio aos candidatos para orientá-los para as questões
ambientais afetas à Agenda 21. Valéria entende ser necessário um modelo para
Ribeirão Preto e outro para os demais municípios da região. Cláudio incentivar
criar uma minuta do documento. Maria Angela ressalta a necessidade de observar
os aspectos legais e jurídicos do documento. Carlos destaca possíveis termos da
carta, como: “água; resíduo sólido; uso e ocupação do solo; fomento à educação
ambiental”. Amauri que a forma de abordagem tem que ser objetiva e técnica para
evitar rejeição. Marilu defende a necessidade de induzir o cidadão no contexto
do dever da cidadania. Na seqüência foram constituídos dois grupos de trabalho
sendo primeiro para elaborar a “Carta de Princípios” (Marisa, Maria Angela,
Cleide, Fabrício, Valéria, Cláudio, Amauri/Paula e Carlos), que irá se reunir no DAEE em
10/05/04 às 09:00 h. O outro grupo para conversar com a mídia (Valéria, Carlos,
Amauri e Maria Angela), que irá se
reunir na CETESB em 04/05/04 às 09:30 h. Carlos disponibiliza o site do Comitê
para contatos via e-mail’comitêpardo@recursoshidricos.sp.gov.br.
Paula agenda, com a anuência de todos, a nova reunião da Câmara para 31/05/04.
Nada mais tendo a tratar deu–se a reunião por encerrada. Lavrou-se a seguir a
presente ata. Ribeirão Preto, 19 de abril de 2004.
Secretária