Comitê da Bacia Hidrográfica do Pardo
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Aos
dez dias do mês de maio do ano de dois mil e cinco, às 09:00 horas, na sede da
Agência Ambiental de Ribeirão Preto - CETESB, localizada na Av. Presidente
Kennedy, n.° 1760, em Ribeirão Preto, teve lugar a terceira Reunião Ordinária
de 2005 da Câmara Técnica Agenda 21 do Comitê da Bacia Hidrográfica do Pardo,
com as presenças dos senhores: Maria de Lourdes B. Gussoni
(CDHU); Maria Paula Freitas G. César (CETESB); Irene Sabatini Pereira (DAEE);
Maria Ângela Garófalo (Sec.
de Est. da Educação); Luís Eduardo Garcia (ERPLAN); Cleide de Oliveira
(Fundação Florestal); Giovane José Delalibera e Luciano Fraga Maciel (Polícia Ambiental);
Renato de Oliveira (Prefeitura Municipal de Cajuru);
Emerson Baldin Campioni
(Prefeitura Municipal de Cravinhos); Pedro Luiz Flauzino
(Prefeitura Municipal de Serra Azul); Marcos Vinício Longhi
(Prefeitura Municipal de Sertãozinho); Valéria Berto Isola e Eliana Garcia Ferenin (ABAG-RP); Paulo Purrenes
Peixoto (AEAARP); Cláudio José Silvestre (Verde Tambaú);
Silas José Tieppo (DEPRN); Gustavo Crivellenti (Prefeitura Municipal de Altinópolis); Vânia
Testa Moura de Carvalho e Mariana de Carvalho (Prefeitura Municipal de Cajuru); Paulo Rezende de Carvalho Filho (Prefeitura
Municipal de Mococa); Adriano Marcelo Antônio (Prefeitura Municipal de São
Simão); Francisco Caetano de P. e Silva (Prefeitura Municipal de Tapiratiba); Leonir dos Santos
(Ass. dos Bataticultores da Reg. de Vargem G. do Sul)
e Renato Asset (ISP&C). Cleide de Oliveira
iniciou a reunião se apresentando como nova Secretária da Câmara e dando boas
vindas aos novos representantes. Em seguida solicitou que cada um dos presentes
se apresentasse brevemente para melhor relacionamento do grupo. Feita as
apresentações Cleide de Oliveira colocou em discussão a definição de regras de
funcionamento da CT-A21, que após sugestões o grupo definiu como conduta da
Câmara: tolerância máxima de atraso nas reuniões de cinco minutos e término da
mesma no horário pontual; telefones celulares só poderão ficar ligados no vibracall (os aparelhos que tiverem este recurso) e
atendidos fora da sala; haverá coordenação do mecanismo de fala de modo que o
interlocutor deverá solicitar espaço para sua fala; toda comunicação via e-mail
da Secretaria da Câmara com os representantes deverão ser respondidas também
via e-mail para confirmação de recebimento da mensagem ou confirmação de
presença nas reuniões, quando for o caso. Luis Eduardo Garcia colocou a questão
da freqüência dos representantes nas reuniões. Após várias colocações e
discutido o assunto pelo grupo, definiu-se como regra desta Câmara: durante o
período de gestão da Câmara, três faltas não justificadas por escrito da
entidade representante (não comparecimento do titular nem do suplente),
acarretarão na perda da titularidade pela entidade, ficando ao setor envolvido
(Estado, Município ou Sociedade Civil) a incumbência de indicar a entidade que
assumirá a vaga. Dando seqüência à pauta da reunião, Cleide de Oliveira fez uma
apresentação sobre os trabalhos já realizados e sobre o material produzido pela
Câmara, relembrando que a intenção foi a formação dos “facilitadores”, pessoas
ligadas às prefeituras que posteriormente se tornariam elos de comunicação com
a CT-A21. Disse ainda que no atual momento pretende-se retomar esse material e
nivelar o conhecimento dos integrantes da Câmara sobre o assunto. Luiz Eduardo
Garcia fez uma apresentação conceitual da Agenda 21, explanando sobre o
histórico e sugeriu àqueles que não tiveram muito contato com o assunto, buscar
maiores informações em fontes como a internet. Cleide de Oliveira ressaltou que o Texto Básico
do Pardo 21 produzido pela Câmara foi desenvolvido de acordo com a Agenda 21
brasileira. Prosseguiu-se então com a leitura, seguida de comentários e
discussões, dos seguintes tópicos do Texto Básico do Pardo 21: Qual é o objetivo
da Agenda 21 brasileira?, O que é a
Agenda local?, Qual o papel do Estado?(1º parágrafo), Quem e como se faz
a Agenda 21?, Como fazer?, A Agenda 21 e
a comunidade, Como participar?, Autoridades Locais, O planejamento e a Agenda
21. Seguindo a pauta da reunião, Cleide de Oliveira solicitou definição do
grupo que representará a Câmara no
evento “Semana do Meio Ambiente” a ser realizado pelo Centro Universitário
Moura Lacerda no dia 07/06/2005 e ficaram escalados os membros Cláudio
Silvestre, Paulo Purrenes Peixoto e Cleide de
Oliveira para participarem na mesa redonda e Adriano Marcelo Antônio e Valéria Berto Isola para ministrarem a oficina da Agenda 21. Cleide de Oliveira comentou que a Maria de Lourdes Spazziani, membro desta
Câmara, solicitou representação da CT-A21 no encontro a ser realizado na UFSCAR
no próximo dia dezesseis de maio referente ao “Programa de Formação de
Educadores Ambientais do Ministério do Meio Ambiente no estado de São Paulo”,
em que os integrantes Vânia Testa M. de Carvalho e Adriano Marcelo Antônio
interessaram-se em participar. Na parte da tarde, Cleide
de Oliveira sugeriu a formação de grupos para discutir e formular propostas de
trabalho ou o plano de trabalho da Câmara Técnica Agenda 21. Paulo Purrenes solicitou breve explanação sobre a expectativa dos
trabalhos a serem realizados pela CT-A21 para melhor esclarecimento e eficácia
das propostas a serem formuladas. O grupo preferiu então sugerir propostas sem
a necessidade da divisão dos presentes em grupos e elencaram-se
as seguintes: 1- Disseminação das informações; 2- Planejamento de estratégias
para disseminação das informações; 3- Envolvimento dos prefeitos; 4-
Planejamento estratégico para envolvimento dos prefeitos; 5- Condicionar a
tomada de recursos do FEHIDRO; 6- Embasar
tecnicamente com informações as prefeituras; 7- Identificar facilitadores
das Agenda21 locais para a Pardo 21. Paralelamente elencaram-se
os seguintes produtos da CT: Cartilha; Informações Gerais e Seminário com os
prefeitos. Luís Eduardo Garcia propôs tomar outra linhagem de estratégia
diferente da que já foi utilizada pela Câmara anteriormente. Maria de Lourdes B. Gussoni sugeriu
inverter a estratégia de conscientização, “ao invés de dar palestras, mostrar à
população os resultados práticos e positivos conquistados em um caso que tenha
sido bem sucedido”, incentivando assim a população a fazer o mesmo. Luís
Eduardo Garcia ressaltou que não é coerente que a Câmara Técnica exija dos
municípios a construção de uma Agenda 21 local. Maria Ângela Garófalo ressaltou que as escolas que melhor desenvolveram
sua “Agenda 21” foram aquelas que buscaram comunicação com a comunidade.
Cláudio José Silvestre questionou qual seria o papel do Plano Diretor e o papel
da Agenda 21 e Cleide de Oliveira esclareceu que o Plano
Diretor é um instrumento para a Agenda 21. Valéria Berto
Isola comentou que os prefeitos só irão se envolver se forem beneficiados.
Gustavo Crivellenti disse que as metas devem ser
traçadas visando resultados a longo prazo. Cleide de
Oliveira, retomando o assunto, esclareceu que no início a Câmara Técnica tinha
como objetivo montar a Agenda 21 da Bacia do Rio Pardo e para isso escolheu a
estratégia de ajudar os municípios a implantarem suas “Agenda 21” municipais e
que atualmente o objetivo também ampliou-se para a Educação Ambiental. Cleide de Oliveira ressaltou ainda que no atual momento
dispõe-se do Plano de Bacia do Pardo, portanto a Câmara Técnica pode ser mais
objetiva nas suas ações e sugeriu utilizar as “prioridades da bacia” como ponto
de partida para envolver os municípios. Renato de Oliveira sugeriu convidar os
prefeitos para participarem das reuniões da CT-A21 para que eles tomem maior
consciência da seriedade do trabalho da Câmara. Cláudio José Silvestre sugeriu
rever as cartas enviadas aos prefeitos. Sillas José Tieppo sugeriu como estratégia de ação da Câmara
identificar um ponto de partida que sensibilize a população e o prefeito no
envolvimento com os municípios. Cleide de Oliveira
sugeriu que a Câmara não funcione como setor de orientação porque não haverá
condições de orientar e assessorar todos os municípios e assim criaria-se expectativas que a Câmara não poderia cumprir.
Disse ainda que entende como proposta de ação da CT-A21 a elaboração do Pardo
21 e que “as prioridades elencadas no Plano de Bacia
funcionariam como pontos de partida para que os municípios desenvolvessem sua
Agenda 21 municipal. Maria Ângela Garófalo colocou
que a CT-A21 deveria primeiro possuir uma experiência bem sucedida para poder
apresenta-la às prefeituras. Cleide de Oliveira
explicou resumidamente a proposta de estratégia de ação para a CT-A21 como
consta em folha anexa nº1. O grupo então sugere as seguintes ações: 1-
Identificação das prioridades do Plano de Bacia e relacioná-las com os
municípios; 2- Revisão do material "Pardo 21"; 3- Organização do
"seminário com os prefeitos"; 4- "Seminário com os
prefeitos"; 5- Preparação do "curso com os facilitadores";
6- "Curso com os facilitadores"; 7-
Montagem da rede de facilitadores; 8- Segundo
seminário; 9- Primeiro ciclo de debates da Agenda 21 da BH do Rio Pardo , a
Pardo 21 com o tema: "Cidades Sustentáveis"; 10- Segundo ciclo de
debates da Agenda 21 da BH do Rio Pardo , a Pardo 21 com o tema
"Agricultura Sustentável"; 11- Terceiro ciclo de debates da Agenda 21
da BH do Rio Pardo , a Pardo 21 com o tema : Infra-estrutura e integração
regional; 12- Quarto ciclo de debates da Agenda 21 da BH Rio Pardo, a Pardo 21
com o tema: Gestão de Recursos Naturais; 13- Quinto ciclo de debates da Agenda
21 da BH Rio Pardo, a Pardo 21 com o tema: Redução das Desigualdades Sociais;
14- Sexto ciclo de debates da Agenda 21 da BH Rio Pardo, a Pardo 21 com o tema:
Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável. Em seguida
definiram-se as datas para realização, os organizadores e um coordenador para
cada ação acima mencionada sendo que estas informações constam em folha anexa
nº2. Fechando o assunto Cleide de Oliveira pediu
sugestões para a data da próxima reunião que, dado a carga de trabalho a ser
realizada pelos membros antes de um novo encontro, definiu-se o próximo dia
cinco de julho/2005. Nada mais tendo a tratar encerrou-se a presente reunião.
Ribeirão Preto, 10 de maio de 2005.
Secretária da Câmara Técnica