CBH-RB

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO

RIBEIRA DE IGUAPE E LITORAL SUL


ATA DA 5a REUNIÃO DA CÂMARA TÉCNICA DE PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS (CT-PG)

Data: 15/06/99 – 9 horas Local: EDR / CATI - Registro.

 

Na data e local acima, a Câmara Técnica de Planejamento e Gerenciamento/ CT-PG esteve reunida com a Fundação Paulista de Tecnologia e Educação, doravante denominada CETEC, empresa contratada com recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos – FEHIDRO para desenvolvimento do "Diagnóstico da Situação dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape e Litoral Sul" (Relatório "0"), para avaliação técnica do "2o Relatório Técnico de Andamento" apresentado pela CETEC. A seguir, os principais tópicos da reunião.

  1. Ao final do mês de maio, o CETEC entregou o "2o Relatório Técnico de Andamento", cuja cópia foi enviada pela Secretaria Executiva a todos os membros da CT-PG, através da Circular CBH-RB/11/99, de 31/05/99, de forma a possibilitar que os mesmos tivessem conhecimento prévio do assunto a ser discutido na reunião;
  2. A CETEC esteve representada pelo Engo Francisco Parente Carvalho, responsável pelo desenvolvimento do projeto na área de Recursos Hídricos;
  3. Inicialmente, os membros da CT-PG manifestaram observações quanto ao aspecto geral do documento, conforme segue:

  1. Na avaliação específica dos tópicos do documento, a Câmara Técnica fez as seguintes observações e recomendações:

4.1. No Quadro 2.1.1., foi indicada a necessidade de complementação, com a consideração de todas as Unidades de Gerenciamento (UGRHIs) abrangidas pelos municípios relacionados, inclusive dos municípios paranaenses, bem como a indicação da parcela de área que cada município ocupa em cada UGRHI;

4.2. Após o Quadro 2.1.2., corrigir: o rio Peropava não deságua no Oceano e sim no Ribeira de Iguape;

4.3. No Quadro 2.1.3:

Nota: Necessário proceder a adequação dos textos anteriores em função das alterações sugeridas neste item.

4.4. No Quadro 2.1.4:

4.5. No item 2.2.- Caracterização Física, necessário abordar: pedologia, biodiversidade e hidrometeorologia, conforme previsto na metodologia do CORHI. Além disso, foi recomendado que os "Recursos Minerais" seja considerado como sub-item da "Geologia", resultando a seguinte disposição:

2.2.1.-Geologia;

2.2.1.1.-Recursos Minerais;

2.2.2.-Geomorfologia;

2.2.3.-Pedologia;

2.2.4.-Biodiversidade;

2.2.5.-Hidrometeorologia.

4.6. Quanto ao Quadro 2.2.1.1., assim como o Quadro 2.2.3.2., discutiu-se sobre a sua necessidade de transcrição no Relatório, uma vez que faz parte da legenda de um mapa, mas definiu-se que deve ser mantido para melhor ilustração do trabalho.

4.7. No item 2.2.2.-Recursos Minerais:

4.8. No Quadro 2.2.2.1., refazer considerando todos os tipos de exploração mineral, caracterizando os diferentes tipos.

Nota: o DNPM deve ter as informações mais atualizadas no Sumário Mineral.

4.9. Após o Quadro 2.2.2.1, acrescer e desenvolver os sub-itens:

Nota: foi sugerida à CETEC consultar o Sindicato dos Areeiros (SINDAREIA) sobre dados atualizados de exploração de areia.

4.10. No item 2.2.3.-Geomorfologia, após o Quadro 2.2.3.2., no sub-item b, sobre rochas calcárias, foi recomendado que a espeleologia deve ser destacado num item à parte, dada a importância do tema para a região.

4.11. No item 2.3.1.-Histórico e Desenvolvimento da Região, foram feitas as seguintes observações e recomendações:

4.12. No Quadro 2.3.2.1.-sobre dados demográficos, verificou-se as seguintes necessidades:

4.13. No Quadro 2.3.2.2., foram recomendados:

4.14. No Quadro 2.3.2.3., necessário explicar os índices;

4.15. Na Figura 2.3.2.1., os dados não correspondem ao texto;

4.16. No Quadro 2.3.3.1.-"Consumo de Energia...", sugeriu-se acrescer colunas indicando "consumo médio"; Considerar também dados desde 1970;

Nota: Tratar o item "Economia" somente com dados relacionados ao consumo de energia elétrica é, no mínimo, simplista demais. O título está errado ou o capítulo está incompleto.

4.17. No Quadro 2.4.6.1.-Pontos de Amostragem: considerar também os 6 pontos monitorados pela CETESB nos rios Juquiá e São Lourenço, visto que, apenas com os dados apresentados no quadro, pode-se ter a falsa idéia da qualidade da água do Juquiá, dada ao posto de coleta estar localizado à montante do rio S. Lourenço, que recebe efluentes urbanos da região. Recomendou-se também consultar a CETESB se existe outros pontos de monitoramento no rio Ribeira de Iguape.

4.18. No Quadro 2.4.6.2., sobre parâmetros de qualidade, sugeriu-se indicar o conceito dos parâmetros, que não permite fácil entendimento aos leitores menos familiarizados com o tema;

4.19. No Quadro 2.4.6.5., sobre qualificação das águas, recomendou-se a consideração de outros índices (Sugestão de consultar os técnicos Samuel Barrêto, da SOS Mata Atlântica, sobre índices de poluição, e Geraldo Eysink, da CETESB, sobre ecotoxicologia);

4.20. No item 2.4.8., no 2o parágrafo, o texto sugere o entendimento de que somente a área especificada é reconhecida como parte da Reserva da Biosfera, quando toda a UGRHI 11 é Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Foi proposto também que esse conceito deve ser reforçado na "Caracterização", no início do Relatório. No penúltimo parágrafo da página em que consta o item 2.4.8., foi indicada a necessidade de se considerar a ponte, ora em fase de conclusão, de interligação da Ilha Comprida e os impactos decorrentes.

4.21. No Quadro 2.5.2.1.-Coleta de lixo na UGRHI 11, todos os dados já estão desatualizados. Necessário atualizar todo o capítulo à luz do relatório mais recente, publicado há questão de 2 meses no Diário Oficial do Estado.

4.22. No Quadro 2.5.5.1., as informações não conferem com outro quadro correspondente apresentado anteriormente;

4.23. No Quadro 3.4.5.1.-Cobertura Vegetal, questionou-se as percentagens de cobertura vegetal, bem como a falta da fonte de pesquisa;

4.24. No Quadro 3.4.5.3., questionou-se os critérios adotados para a obtenção dos números, pois, no caso dos municípios de Juquitiba e S. Lourenço da Serra, consta supressão de vegetação fora da área de preservação, quando a totalidade de seus territórios é de preservação.

4.25. No Quadro 3.4.5.4., necessita também de maiores explicações quanto aos critérios para a obtenção dos números.

4.26. Com relação ao Mapa Básico da UGRHI 11, apresentado na escala 1:250.000, foram feitas as seguintes observações e recomendações:

  1. A Câmara Técnica entregou ao Eng. Parente, para consulta da CETEC, os seguintes documentos:

CTPG0599.DOC