Ata da Primeira Reunião dos Membros do CBH-BT
Ata
da primeira reunião dos membros do CBH-BT COMITÊ DE BACIA HIDROGRÁFICA
DO BAIXO TIETÊ, realizada em oito de dezembro de 1994, às 14:00 h , nas
dependências do Hotel Estoril, centro de Penápolis - SP. Aberta a reunião,
o prefeito de Penápolis e representante dos municipios que integram os
grupos 6, 7 e 8 no CRH-Conselho Estadual de Recursos Hídricos, Alidino
Valter Bonini, fez breve explanação sobre os motivos da sessão,
lembrando que o CBH-BT é o segundo Comitê oficialmente instalado no
Estado de São Paulo, acrescentando que a sociedade do Baixo Tietê está
demonstrando sua capacidade de mobilização e visão do futuro quando
iniciou este Comitê. Em seguida convidou os senhores Eng. Edson Ferreira
Batista, Diretor daDiretona de Bacia do Baixo Tietê do DAEE, com sede em
Birigui, e mais o presidente da Câmara Municipal de Penápolis, Sr. Cláudio
Gomes Dias. Usando da palavra, o Eng. Edson fez breve esclarecimento sobre
pontos importantes da Lei Estadual 7663 de 31/12/91, atualizou o plenário
sobre o FEHIDRO e os recursos financeiros que o compõe e sobre a
abertura de conta própria, a qual logo será subdividida em contas
especiais dos Comitês. Também usando da palavra o Sr. Cláudio
cumprimentou os presentes pelo dinamismo que estão demonstrando ao
formalizar este Comitê, dizendo sobre a importância para a região do
prosseguimento dos trabalhos. Assim, seguindo a pauta que constava da
convocação, dentro do tema "Informes Gerais", foi convocado o
Eng. Luiz Otávio Manfré do DAEE, que prestou esclarecimentos quanto a
priorização pelo DAEE de três programas de duração continuada, que
representam a maioria das demandas existentes na área do CBH-BT, os quais
são:Serviços e Obras de Conservação, Proteçâo e Recuperação da
Qualidade dos Recursos Hídricos; Prevenção e Defesa Contra Inundações,
e Prevenção e Defesa Contra Erosão do Solo e o Assoreamento dos Corpos
D'água, e expos ainda que o Centro Técnico do DAEE, atendendo solicitações,
elaborou projetos para tratamento de esgotos e emissários, os quais estão
em posição de licitação para os seguintes municípios: Lavínia, Glicério,
Barbosa, Itapura, Bilac, Mirandópolis, Ubarana, Araçatuba e Andradina,
somando recursos da ordem de RS 4.000.000,00 (quatro milhões de reais), e
que o município de Birigui necessita urgentemente de recuros em tomo de
R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais) para tratamento de esgotos e
obras de canalizações. O Eng. Edson F. Batista, explicou que estes
projetos referem-se a demanda reprimida existente somente na BBT, e que
deverão ser
incluídos projetos de todos os órgãos, prefeituras e entidades
envolvidas na questão de Rec. Hídricos, sendo que, após consultado o
plenário e este concordando, ficou marcada a data de 31/01/95 (trinta e
um de janeiro de mil e novecentos e noventa e cinco) para que todos os
interessados remetam ao CBH-BT os projetos de suas necessidades, os quais
serão encaminhados ao FEHIDRO para obtenção de recursos. Reforçando
ainda mais, leu e comentou sobre todos os programas do Plano Estadual de
Recursos Hídricos, dizendo que qualquer projeto que se enquadre neles serão
aceitos pelo Comitê. Neste momento fez uso da palavra o Sr. Marcos
Fernando Rezende da Matta, representante da UNESP, lembrando que a UNESP já
possui um projeto chamado Tietê-Paraná, que envolve o reflorestamento de
uma faixa de 50 m ao lado da hidrovia; esclareceu que já fez contato com
o DAEE e CESP e agora com o Comitê, com a finalidade de concretizar este
plano. Disse ainda do interesse da UNESP em iniciar um curso de Gestão
Ambiental o qual trará importantes subsídios para aqueles que militam
nesta área, e que aquela Universidade está firmemente interessada nestes
projetos. Em seguida, o Sr. Alidino Valter Bonini, afirmou conhecer este
empreendimento e solicitou que os Engs. Edson ou Manfré, explicassem aos
presentes como elaborar os projetos que se enquadrem nos programas do
Plano Estadual, colocando o Departamento Autonomo de Água e Esgoto de Penápolis,
através de seu diretor Arq. Carlos Alberto Bachiega, a disposição para
este fim. O Eng. Edson teceu comentários gerais sobre a forma de elaborar
os projetos e quais os contados que poderiam ser conectados. Após,
passou-se ao segundo tema da pauta, "Eleição da Diretoria do CBH-BT".
O prefeito Bonini fez ampla explanação sobre o funcionamento do Comitê
da Bacia do Piracicaba, concluindo que, se houvesse concordância do plenário,
poder-se-ia aplicá-lo em parte nesse Comitê. Assim, expôs que seria
muito conveniente, no atual momento de formação do Comitê, que a presidência
recaisse sobre um Prefeito, em virtude dos contatos políticos que serão
necessários concluirem; que da mesma forma, a Secretaria Executiva
poderia ficar a cargo de um Órgão Estadual, posto que já possui
elementos em seus quadros aptos a colocar em pratica os andamentos das
questões pertinentes ao Comitê, e que assim, paritariamente, a
vice-Presidência, estaria com a sociedade civil. Posto em votação esta
divisão de tarefas, houve concordância unânime do plenário. Em seguida
o prefeito Bonini, convocou para reunirem em separado todos os seguimentos
para que escolhessem os respectivos representantes para a formação da
primeira diretoria do CBH-BT, a qual dirigira este Comitê até 31/12/95
(trinta e um de dezembro de mil novecentos e noventa e cinco). Após reunião
em separado, entre os prefeitos, órgãos estaduais e sociedade civil,
conheceu-se os resultados, passando a ser assim composta a diretoria do
CBH-BT: Presidente- Sr. ALIDINO VALTER BONINI, prefeito de Penápolis;
vice-Presidente- Dr. MARCOS FERNANDO REZENDE DA MATTA, representante da ÜNESP,
e Secretário Executivo-Eng. EDSON FERREIRA BATÏSTA, diretor da BBT/DAEE.
Após os aplausos do plenário, todos eleitos agradeceram a confiança
depositada. Retomando a palavra, o presidente Bonini, seguindo a pauta,
disse que quanto ao tema "Definição dos Projetos e Programas
Prioritários da Bacia", em virtude de ter sido fixada a data de
31/01/95 para apresentação dos demais projetos, esta definição constará
da pauta da próxima reunião. O plenário aprovou tal decisão. Em
prosseguimento, foi concedida a palavra a quem quisesse usá-la. Não
havendo ninguém, foi dada por encerrada a reunião, onde lavrou-se a
presente Ata em livro próprio, que estando de comum acordo foi assinada.
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