Ata da 2ª Reunião Plenária CBH-TJ, realizada no dia
16 de junho de 2.005.
O
Comitê da Bacia Hidrográfica do Tietê-Jacaré de acordo com a Lei n 7663 de
30/12/91, realizou a 2ª Reunião Plenária do ano de 2.005 para tratar de vários
assuntos de interesse do CBH-TJ, quando foi lavrada a seguinte Ata. No dia
16/06/2.005, nas dependências do Cine Jequitiba, sito a rua XV de Novembro, 349
- Bocaina, Estado de São Paulo, atendendo à convocações e convites por ofício
do Presidente do CBH-TJ e Prefeito de Bocaina, Sr. João Francisco Bertoncello
Danieletto, reuniram-se em Sessão Pública os Membros que compõem os vários
segmentos do Comitê, conforme livro de presença, para junto deliberarem sobre a
ordem do dia. Dando início aos trabalhos ocuparam a Mesa Diretora as seguintes
autoridades: Sr. João Francisco Bertoncello Danieletto, Presidente do CBH-TJ e
Prefeito de Bocaina, o Vice-presidente Eng.º Jozrael Henriques Rezende, Eng.
Braz A. B. Passalacqua, Secretário Executivo do Comitê, Eng. Lupércio Ziroldo
Antônio, Presidente do Fórum Paulista de Comitês e Eng. Waldemar Casadei,
Prefeito Lins e Representante do 6ª Grupo do CRH. Com a palavra o Sr. João
Francisco, Presidente do CBH-TJ, cumprimentou à todos dando as boas vindas
aos três segmentos, Prefeitos,
Sociedade Civil e Estado e citou nominalmente os Prefeitos presentes de Dourado
Sr. Edmur Pereira Buzza, Iacanga - Sr. Ismael Edson Boiani, Lençóis Paulista -
Sr. José Antônio Marise, Bariri - Sr. Francisco Leoni Neto, Pederneiras - Sra.
Ivana Maria Bertolini Camarinha, Gavião Peixoto Sr. Alexandre Marucci Bastos,
Itapuí - Sr. José Gilberto Saggioro, Arealva - Sr. Paulo Padanosque Pereira.
Ainda com a palavra o Presidente do CBH-TJ Sr. João Francisco, coloca em
votação a Ata da reunião anterior e visto que todos haviam recebido-a
previamente foi aprovada. Com a palavra o Vice-presidente do CBH-TJ Eng.º
Jozrael diz que alguns projetos que não foram priorizados pelas Câmaras
Técnicas em reunião do dia 01/06/05 no Município de Jaú, por problemas de ordem
burocrática e ainda que dentre esses alguns eram de maior importância para a
Bacia ou Municípios, porém não cumpriram a deliberação no que toca a
documentação necessária e completa dizendo ser uma razão para que no futuro
planejem melhor suas solicitações. Em função disso os demais projetos que
apresentaram a documentação em ordem e
viabilidade de implantação do empreendimento, foram priorizados não em função
de questões técnicas, mas obedecendo à deliberação vigente. Com a palavra a representante
do segmento dos Municípios, Prefeita de Pederneiras Sra. Ivana Maria Bertolini
Camarinha, questiona os critérios de avaliação do projeto e ainda se a
documentação é fator a ser analisado para definir a priorização ou não, uma vez que essa poderia ser vista após
análise técnica do projeto pela Câmara Técnica. O Vice-presidente Eng.º Jozrael
responde dizendo que os critérios são
sempre os mesmos contidos na Deliberação CBH-TJ 02/04 de 27/05/04 e de forma
alguma esses são definidos arbitrariamente ou no momento da análise. Comenta
que é uma situação que sempre dá margem a polêmicas, depois lê o artigo 2º da
Del. CBH-TJ 02/04, que as Câmaras Técnicas sempre procuram seguir. Ainda com a
palavra o Vice-presidente Eng.º Jozrael diz que é preciso cuidado na elaboração
de projetos e atenção para apresentação da documentação, assim se faz
necessária a presença, nas prefeituras, de alguém que conheça a sistemática de
funcionamento do Comitê e domine os procedimentos de licença, como por exemplo
CETESB, DEPRN e DAEE. Diz perceber que o que acontece no CBH-TJ é que em reuniões de distribuição de recursos
financeiros do FEHIDRO há a presença de um número de pessoas muito maior do que
em reuniões onde se discutem questões mais técnicas, assim como toda a documentação
que o CBH-TJ envia e as pessoas não tomam conhecimento necessário, e a não
participação dos representantes dos Municípios é negativa para a gestão dos
Recursos Hídricos do Estado e Federação, que é descentralizada e requer
participação efetiva. È preciso que todos os Órgãos Estaduais, Prefeituras e
Instituições da Sociedade Civil que efetivamente estão dentro do Comitê
participem ativamente de tudo o que acontece, leiam atentamente toda a
documentação enviada pela Secretaria Executiva, e procurem a Diretoria do
Comitê para eventuais dúvidas, e estejam atentos aos prazos, enfim exerçam
ativamente o papel de representante de Comitê para que a Gestão de Recursos
Hídricos aconteça efetivamente, porém se a postura for de participar apenas na
época de elaboração de projetos as pressas e entregá-lo na última hora, a
Câmara Técnica vai sempre sentir essa frustração de ter que desclassificar
projetos de maior importância e prioritários para o município e para a Bacia
Hidrográfica por não cumprir itens burocráticos, que são considerados
importantes. Com a palavra o Presidente do CBH-TJ Sr. João Francisco diz que
como representantes dos Municípios quer sair em defesa das Prefeituras e
cumprimenta a Prefeita de Pederneiras Sra. Ivana Maria Bertolini Camarinha. Diz
que as Prefeituras estão acostumadas a apresentar projetos para pleitear verbas
federais dentro do prazo estipulado e caso não estejam com a documentação
totalmente em ordem é dado um segundo prazo para regularização da parte
burocrática, dando maior importância ao projeto técnico. Exemplifica e dá
detalhes desses exemplos pelo Município de Bocaina, defendendo a idéia inicial
dizendo ainda que não desmerece o trabalho da Câmara Técnica. Com a palavra o
Sr. Rodrigo Agostinho do Instituto Ambiental Vidágua, representante da
Sociedade Civil diz que presta solidariedade às palavras do Presidente João
Francisco, "existem muitos problemas em pleitear recursos financeiros e
apresentar os projetos". Diz ainda acreditar na necessidade de alteração
de algumas normas, como passar a priorizar o que falta ser executado na Bacia
Hidrográfica e o término do Plano de Bacia, assim o Comitê deve dizer o que os
Municípios priorizem, como exemplo
tratamento de esgoto e mata ciliar. Outro ponto a colocar é que se deve
ter uma sistemática na apresentação dos projetos durante o ano, onde se apresentem e estudem os projetos
pontuando-os tecnicamente e, pensando num âmbito regional, eleger os projetos
prioritários. Adiciona que não é possível retirar a apresentação da
documentação, pois permitiria atraso na execução dos projetos. Sugere ainda que
o Comitê deve exigir dos órgãos estaduais atenção especial para os projetos
financiados pelo FEHIDRO, para agilização dos projetos. Critica os prazos de
emissões de licenças desses órgãos. Por fim diz que o Comitê tem que exigir um
aumento dos recursos financeiros. Com a palavra o Presidente Sr. João Francisco
diz que esse é o seu compromisso, como
Presidente, de buscar junto ao FEHIDRO um aumento percentual desse recurso até
porque o Governador do Estado passou de R$ 20 milhões para R$ 60 milhões o
Recurso Estadual destinado ao FEHIDRO. Com a palavra o Eng. Lupércio Ziroldo
Antônio cumprimenta à todos e especialmente o Presidente Sr. João Francisco,
pelo início do seu mandato no CBH-TJ, ele que é um ambientalista por natureza e
parabeniza-o pela condução deste Comitê. Comenta a fala do Vice-presidente Eng.
Jozrael, onde trata a deliberação CBH-TJ 02/04, que é votada pelo próprio
Comitê, dizendo que este ano temos uma situação atípica em todos os Comitês,
pois os Prefeitos que entraram este ano, herdaram as deliberações que já
existiam. Em alguns casos houve tempo de serem revistas, em outros não, porém
com certeza as deliberações serão revistas este ano no novo plenário do Comitê
para os recursos de 2006, deixando-as mais objetivas no que toca a participação
dos órgãos públicos, sendo que ele representa no DAEE, Diretor da BBT que
abrange o TJ, TB e BT totalizando 109 municípios, tanto o DAEE, quanto a
CETESB, DEPRN, e agora os novos Agentes Técnicos que estão adentrando ao sistema,
Instituto Florestal, Fundação Florestal, o CTH, IPT, Secretaria da Agricultura,
tudo está sendo feito para que haja uma agilização processual maior dentro das
obras que são priorizadas no FEHIDRO, pois há necessidade de que este recurso
"ande logo", então os órgãos estão se organizando para isso.
Exemplifica com o DAEE. Anuncia que o Governo do Estado através do projeto que
foi idealizado dentro do DAEE projeto "Água Limpa" que vai levar
tratamento de Esgoto à municípios de até trinta mil habitantes não operados
pela SABESP ou por uma empresa terceirizada que tenha concessão e que
necessitam ainda de implantação de tratamento de esgoto, acontecendo até início
do ano de 2006. É um projeto do Governo, informa que já existem 36 contratos
assinados, ou seja, R$ 32milhões já alocados para municípios neste programa. Do
CBH-TJ dois municípios já possuem recursos alocados, o município de Tabatinga
assinou o contrato de R$1.450.000,00 para fazer totalmente o tratamento de esgoto da cidade, fazendo emissário,
elevatória, lagoa de tratamento e interceptores, e terá sua obra inaugurada até
o ano de 2006 e o município de Itirapina assinou contrato de R$1.600.000,00 e
terá também até meados de 2006 100% de esgoto tratado. No caso do CBH-TJ temos
incluídos no programa com projetos em andamento, e que serão contemplados,
provavelmente ainda este ano, os municípios de Borebi (está terminando o
projeto), Dois Córregos e Bariri. Essas três cidades terão recursos para o
tratamento de esgoto e a única contra partida nestes projetos, exigida da
Prefeitura, é a licença e a posse da área. Existem também duas situações
abertas: Gavião Peixoto - ampliação do projeto- Igaraçu do Tietê -
licenciamento do DAIA e CETESB. Existem também cinco municípios que necessitam
de projetos, um deles Iacanga, que foi priorizado pelo CBH-TJ nas Câmaras
Técnicas, tendo também Ibaté, Itapuí, Ribeirão Bonito e Torrinha. Esses
projetos se não forem contemplados pelo FEHIDRO, haverá contratação pelo
programa "Água Limpa". A intenção é que em municípios de até trinta
mil habitantes que possuam projetos prontos, licenciados e áreas compradas,
sejam até fevereiro de 2006 contemplados pelo programa "Água Limpa"
que é uma parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (saneamento é saúde), Secretaria de Energia Recursos Hídricos e
Saneamento através do DAEE e Municípios. É uma participação direta do Governo
dentro do Saneamento Ambiental, porque o recurso locado pelo programa, é aquele
que os municípios não mais virão ao Comitê solicitar, pois já terão o programa "Água Limpa" e não
precisarão mais recorrer ao Comitê, restando mais recursos a este para
distribuição à outros projetos. Dito isso o Eng.º Lupércio agradece a atenção.
Com a palavra o Vice-presidente Eng. Jozrael questiona o Eng.º Lupércio dizendo
que na última reunião plenária do CBH-TJ , o município de Tabatinga havia
solicitado a mudança do objeto, autorizada pela Deliberação CBH-TJ 01/05 de
18/03/05, ficando priorizado o recurso para a construção de Emissário e Esgoto
no valor de R$153.739,83 (FP), e pergunta se o projeto contempla tudo ou
algumas coisas foram excluídas, e inclui a questão da Prefeitura de Itirapina
que pleiteia e foi priorizada pelas Câmaras Técnicas com o projeto de travessia
do Interceptor do Esgoto no valor de R$91.863,44 (FP), questionando se esta
também seria contemplada pelo programa "Água Limpa". Respondendo a
questão o Eng.º Lupércio diz que a travessia da cidade de Itirapina não será
contemplada e que no caso de Tabatinga o projeto contempla o tratamento, a
elevatória, o emissário e o
interceptor. Com a palavra o representante do Segmento do Estado pela CETESB
Eng.º José Jorge Guimarães dirige uma questão ao Eng.º Lupércio dizendo que o
programa "Água Limpa" é uma verba supletiva ao recurso
disponibilizado pelo FEHIDRO e sendo que o Projeto terá como Agente Técnico o
DAEE. Deveríamos buscar um consenso em que os outros municípios não venham a
receber recursos de duas fontes governamentais, para que a sociedade realmente
seja beneficiada. Sugere uma moção destinada ao Governo do Estado pedindo uma
ação conjunta entre o programa "Água Limpa " e o FEHIDRO para que não
haja esse transpasse de recurso. O Eng. Lupércio diz ser muito oportuno o
comentário do Eng. José Jorge Guimarães e explica que no início do ano não
haviam garantias para os prefeitos de que o programa os contemplariam, não
havia uma assinatura formal de contrato, porém agora com assinatura tornando-o
factível, e envolvendo diretamente a CETESB, para garantir que os processos
tramitem mais rapidamente, já está havendo um contato com os Comitês para
divulgação da lista de municípios contemplados ou a serem contemplados.
Completa dizendo que um município que já possua aprovado no Comitê um projeto e
posteriormente assine um contrato com o programa "Água Limpa", este
município automaticamente desiste do recurso do FEHIDRO, e este retorna ao
Comitê. Os municípios que já estão tramitando seus projetos para o programa
"Água Limpa", não mais poderão pleitear recursos do FEHIDRO para o
mesmo fim. Com a palavra o Presidente João Francisco diz que como Presidente do
CBH-TJ considera importante a fala do Eng. José Jorge Guimarães e concorda na
necessidade que se faça uma moção, pois independente do que ocorra no ano de
2006 gostaria de ter um retorno para que se saiba e defina qual o município
receberá recursos do FEHIDRO ou do programa. Sendo que os municípios irão optar
pelo programa "Água Limpa", pois não requer contra - partida, e assim
o recurso do FEHIDRO retorna ao CBH-TJ. Defende a confecção da moção. Com a
palavra o representante de Sociedade civil pela APAGA Sr. José Ismael Alba diz
que considera muito bem colocada a fala do Eng. José Jorge da CETESB -
Araraquara, por se tratar justamente da sua preocupação pessoal de que haja
duplicidade de projetos, que se passar despercebido acarretará ônus muito
grandes e sugere que para fortalecer o CBH-TJ, sejam também encaminhados ao
colegiado em parceria com o programa "Água Limpa". Diante disso
exemplifica o caso do município de Gavião Peixoto (onde está sediada sua ONG).
Com a palavra o Vice-presidente Eng. Jozrael
diz julgar pertinente a elaboração da moção e encaminhar ao Governo do
Estado. Lembra que este Comitê já possui um caso real, o do município de
Tabatinga, que não é possível saber se foi contemplado ou não dentro do programa
"Água Limpa", dizendo no momento não saber como proceder, pois a
mesma não foi nem analisada pelas Câmaras Técnicas porque já havia sido
priorizada pela Deliberação CBH-TJ 01/05, e menciona a fala do Eng.º Lupércio,
onde diz que o município teve o seu projeto contemplado inteiramente e quer
saber se a construção do Emissário de Esgoto está incluída no programa
"Água Limpa", e caso esteja o recurso do FEHIDRO não deve ser
deliberado para Prefeitura de Tabatinga. Com a palavra o Eng.º Lupércio diz que
a Prefeitura não será contemplada duas vezes para o mesmo fim de maneira
nenhuma, e uma vez que o projeto de Emissário já está incluído no programa
"Água Limpa". Sugere que se considere o valor do projeto da
Prefeitura de Tabatinga retornando ao montante de CBH-TJ, mas deixa aberto que
a Prefeitura de Tabatinga tem um problema com a Estação de Tratamento de Esgoto
do Distrito de Curupá (impermeabilização). No caso da Prefeitura de Itirapina, que solicita uma travessia, não é uma
obra propriamente dita de interceptor, por isso não há coincidência de
pedidos. O representante do segmento do
Estado pela Secretaria de Energia Recursos Hídricos e Saneamento, Eng.º Heitor
Pelaes diz que sobre a solicitação da Prefeitura de Tabatinga, foi para alteração do objeto, onde o anterior era ETE
e como não havia nem interceptor nem emissário que levasse o esgoto até a
estação, foi solicitada a alteração do objeto para construção dos interceptores
e emissários. O Vice-presidente Eng.º Jozrael diz que a razão da alteração foi por
ter conseguido recursos para construção da ETE de outra fonte, e que a
preocupação da sistemática do CBH-TJ é as Câmaras Técnicas, fazem uma avaliação
técnica em cumprimento as deliberações e apresenta à plenária, esta que é
soberana, inclusive para modificar o que a Câmara Técnica definiu. Exemplifica,
que este ano a Câmara Técnica ao analisar os projetos deixou de priorizar
alguns por falta de documentos, sobrou uma verba em torno de R$ 160.000,00 que
somados aos recursos que seriam destinados à Prefeitura de Tabatinga seriam R$
300.000,00, e poderiam ser deixados para que fossem distribuídos no próximo
ano, ou contemplar algum outro projeto que não tenha sido priorizado pelas
Câmaras Técnicas. Após o questionamento do Eng.º José Jorge, o Eng.º Lupércio diz
que no caso de uma Prefeitura já ter iniciado as obras, ou já ter as obras em
estágios avançados o programa "Água Limpa" não irá reembolsar a
Prefeitura, mas financiará o restante da obra. Com a palavra o Sr. Paulo
Mancini, representante da Prefeitura de São Carlos, sugere que após confirmada
a situação da Prefeitura de Tabatinga e juntado seu recurso ao montante do
CBH-TJ novamente, e que seja marcada uma nova data para reunião do CBH-TJ para
que seja deliberado o recurso restante, ou seja, R$ 160.000,00 ou R$
300.000,00. Acrescenta que julga importante que conste na moção a ser elaborada
parabenizando o Estado pela criação do programa “Água Limpa”. O Presidente Sr.
João Francisco diz que o recurso deve ser deliberado até o dia 30 de junho de
2005, e acrescenta que é necessário encaminhar ao Governador com cópia ao
Secretário de Energia Recursos Hídricos e Saneamento uma relação dos projetos
aprovados pelo CBH-TJ. O Eng.º Lupércio lê o artigo 79 do Manual de
Procedimentos Operacionais – Investimento, onde diz que a data limite é de
30/06/05 no que se refere ao total da
cota financeira alocada para o CBH-TJ, e 31/l0/05 para o protocolo de
documentação referente às indicações que não foram possíveis de atender (O Comitê
indicará uma obra ) e se o CBH-TJ não delibera perde 20% do valor não
deliberado ao FEHIDRO que redistribui aos demais colegiados no ano seguinte. O
Presidente Sr. João Francisco pede a votação da moção e depois a exposição dos
reclamantes de projetos não priorizados e em seguida votar a obra que ficará em
suplência. Colocada em votação a moção a ser encaminhada o Sr. Governador com
cópia ao Sr. Secretário de Energia Recursos Hídricos e Saneamento, foi aprovado
por unanimidade. Com a palavra o Eng.º Luiz Aleixo, da Prefeitura de Agudos comunica que no Comitê do Paranapanema,
onde se discute o assunto da existência de um projeto de emenda à Constituição
no Senado Federal, que torna a Água Subterrânea Federal, e no citado Comitê já
estão se mobilizando Prefeitos, Vereadores para tentar impedir tal votação pois
uma vez que a Água Subterrânea passe a ser Federal a Cobrança pelo Uso da Água
irá para o Governo Federal e para os Comitês significaria perda de recursos.
Diante disso pede que se mobilizem para tentativa de impedir tal ação. Com a
palavra o Sr. Masterson Ricardo dos Santos Cosmo representante da EMASP -
Lençóis Paulista, sugere que as entidades da Sociedade Civil tenham a
diminuição do valor da contra partida
ou que seja isenta, tendo em vista que os órgãos públicos possuem
receita o que possibilita a entrada da contra partida, porém as entidades da
Sociedade Civil não possuem uma receita como os órgãos públicos o que dificulta
a entrega de projetos. O Presidente Sr. João Francisco diz que tal sugestão se
enquadraria numa Deliberação e revela a necessidade de pautar isso para uma
reunião futura onde a Câmara Técnica poderá decidir. Com a palavra o Eng.º
Waldemar Casadei Prefeito de Lins, e Representante do 6º grupo do CRH,
cumprimenta a mesa e a todos da Plenária, agradece ao apoio que recebeu para
chegar a representante dos município no Conselho Estadual de Recursos Hídricos,
onde votaram os 3 Comitês, TJ, TB e BT e este foi indicado para representante
do grupo de Prefeitos. Diz que levará tudo que for de interesse dos Comitês, do
Conselho e do CORHI e também que trará tudo o que possa acrescentar aos
Comitês. Informa que participará de todas as reuniões dos 3 Comitês e estará
inteiramente a disposição do CBH-TJ. Afirma que a idéia é buscar a integração
dos 3 Comitês e que isto dará muito mais força as ações. Convida os
representantes do CBH-TJ a se
mobilizarem para que juntos estudem uma estratégia de ação do gerenciamento de
Recursos Hídricos dentro do Estado de São Paulo, mudando muitos conceitos e
visões. Agradecendo a oportunidade termina a sua apresentação. O Presidente Sr.
João Francisco agradece a presença do Eng.º Waldemar Casadei. Pede ao Eng.º
Aguinaldo Catanoce do CEPAM que faça a apresentação de um dos Projetos não
priorizados. Antes que o Eng.º Catanoci iniciasse sua apresentação o
representante Suplente do Estado pelo DAEE Eng.º José Luiz Galvão de Mendonça,
diz que gostaria de reafirmar a necessidade de uma moção referente a votação
para passar o gerenciamento da Água Subterrânea para Federação e que obviamente
quando votada a Cobrança pelo uso da Água no Estado de São Paulo e estando a
Água Subterrânea no controle Federal é evidente que os recursos para o CBH-TJ
serão bem menores, sendo assim é pertinente que se faça a moção reafirmando que
o controle da Água Subterrânea fique para o Estado. Um representante do
Plenário informa que tal emenda se trata do PEC 43/2000 (Projeto de Emenda
Constitucional). Com a palavra o Presidente Sr. João Francisco, diz então que
deve ser encaminhada a moção ao Senado com cópia ao Presidente do Congresso
Nacional. O representante da Sociedade Civil Sr. Hélio Palmesan da ONG Mãe
Natureza lembra da posição do Presidente da ANA Prof. Dr. José Machado na sua
participação na última reunião Plenária, onde defende que a Água Subterrânea
fique sobre controle do Estado. Com a palavra o Presidente Sr. João Francisco
coloca a moção em votação, que é aprovada por unanimidade. Passa a palavra ao
Eng.º Catanoci Diretor do CEPAM e responsável pelo Projeto de Gestão de
Recursos Hídricos. Com a palavra o Eng.º Catanoce saúda a todos. Faz a sua
exposição do Projeto e agradece a oportunidade. O Presidente Sr. João Francisco
agradece a apresentação e informa a presença do ex-Prefeito de Espirito Santo
do Pinhal Sr. João Alborgheti que está no projeto do CEPAM. Lembra que quando
da eleição da Presidência do CBH-TJ houve a apresentação da proposta de formar
gestores de Recursos Hídricos nos municípios, tendo em vista o conhecimento do
Projeto do CEPAM, que teve sua apresentação exclusiva no CBH-PCJ e foi
aprovado. Diz que o objetivo de formar gestores municipais de Recursos Hídricos
é o objetivo do Projeto do CEPAM e espera que para o próximo ano seja aprovado,
uma vez que não foi priorizado pelas Câmaras Técnicas este ano. Continuando
informa que o Eng.º Lupércio entrou em contato com o Eng.º da Prefeitura de
Tabatinga, garantiu que o pleito solicitado ao CBH-TJ é para o emissário que já
foi contemplado pelo programa “Água Limpa”, então soma-se o valor da Prefeitura
de Tabatinga ao saldo a ser distribuído a fundo perdido pelo CBH-TJ, e pede a
Plenária que no próximo ano defenda o projeto apresentado pelo CEPAM, dizendo
ser este o motivo que o fez concorrer a Presidência do Comitê. Enquanto o
projeto não for priorizado foi conseguido, junto ao CEPAM, a realização um
simpósio de Gestão de Recursos Hídricos. Sugere a data de 05/08/05 para a
realização do lº Simpósio e sugere como local a cidade de Bocaina. Pede
sugestões para o local e não havendo, coloca em votação sendo aprovado por
unanimidade pelo Plenário. Com a palavra o Vice-presidente o Eng.º Jozrael
apresenta a relação dos l0 projetos que não foram priorizados pelas Câmaras
Técnicas, tendo em vista que um deles fere o artigo 26º da deliberação FEHIDRO
de 2005, e sendo assim não foi avaliado. Lembra que a Câmara Técnica possui
critérios de pontuação e que não foram utilizados para estes projetos por
estarem em desacordo com as documentações exigidas e, portanto, foram
desclassificados. São eles: Prefeituras de Bariri, Bocaina, Igaraçu do Tietê,
Agudos, Mineiros do Tietê, Areiópolis e São Manuel, Policia Militar do Estado
de São Paulo e CEPAM. Diz ainda que desses projeto é necessário saber quem se
faz presente na plenária para defender seus respectivos projetos. Diante disto
os projetos das Prefeituras de Iguaraçú do Tietê, Mineiros do Tietê e São
Manuel são excluídos da pauta de discussão por não possuírem representantes
presentes, ficando 6 projetos para apresentarem defesa. Continuando sugere que
seja votada a deliberação 04/05 dos projetos já priorizados. Com a palavra o
representante da Sociedade Civil pela USP, Prof. Dr.º Edson Cezar Wendland faz
3 sugestões para redistribuir o recurso restante. A primeira é que baseado na
fala do Eng.º Waldemar Casadei que ressalta a importância de valorizar o
CBH-TJ, acredita na necessidade de que
se invista na instalação da Secretaria Executiva em aparelhagem, pois a mesma
funciona mal instalada e mal aparelhada funcionando por vezes com precariedade.
A segunda sugestão é que sejam reduzidos os valores da contra partida como ação
oposta à praticada no ano anterior, onde foram aumentados os valores para que
todos os projetos fossem atendidos. A terceira e última recorda que para o
Plano de Bacia no ano anterior foi reduzido o valor repassado pelo FEHIDRO,
para atender a um maior número de projetos, e sugere que este ano seja
repassado mais uma parcela para complementar a que foi retirada. Com a palavra
o Presidente Sr. João Francisco diz que antes de tudo, levando em conta a
praticidade da deliberação CBH-TJ 04/05 deve ser votada. Colocada em votação é
aprovada. Ainda com a palavra o Presidente sugere que os projetos a serem
defendidos sejam tão somente pelo
representante Oficial cadastrado no CBH-TJ, porém fica estabelecido pela
Plenária que o projeto pode ser defendido por qualquer representante da
Prefeitura ou Entidades. Exemplificada pela fala do membro da Sociedade Civil
Prof. Dr.º Nemésio, que diz que a defesa pode ser feita por qualquer
representante e que o voto é sim um direito apenas ao representante Oficial.
Idéia também defendida pelo Eng.º José Jorge da CETESB. Diante de tal quadro o
Vice-presidente Eng.º Jozrael apresenta os 6 municípios por ordem alfabética
para que os mesmos iniciem suas defesas. Em primeiro a Prefeitura de Agudos que
fere o Artigo 26º da deliberação FEHIDRO, que trata do não financiamento da
compra de equipamentos para usina de lixo. Com a palavra o representante da
Prefeitura Eng.º Luiz Aleixo apresenta a retificação do DOE de 05/05/05 onde se
revoga tal artigo, e diz que o Prefeito encaminhou um Ofício modificando o
projeto no qual o recurso seria utilizado para construção Civil ficando a
Prefeitura responsável pela compra do equipamento. Com a palavra o Prof. Dr.
Edson Cezar Wendland diz que julga falha das Câmaras Técnicas por
desconhecimento, pois a publicação é de 05/05 e quando o projeto foi avaliado
já havia sido revogado. Com a palavra o Presidente Sr. João Francisco lembra
que os projetos relacionados à Tratamento de Esgoto são prioritários no CBH-TJ.
Apresenta a Prefeitura de Arealva com projetos de galerias de Águas Pluviais,
que teve como impedimento uma CND (certidão negativa de débito) vencida a
apenas 3 dias da data de protocolo. Com a palavra o representante da Prefeitura
de Arealva diz que esta certidão negativa já está em ordem mas que só ocorreu
por falta de atenção, porém já é detentora de outra regularizada. O Presidente
Sr. João Francisco diz que caso a Prefeitura seja contemplada faça a entrega da
documentação. E passa para Prefeitura de Bariri com a obra de emissário de
esgoto, no qual o trecho não possuía outorga na data de protocolo pela
Secretaria Executiva. Com a palavra o Prefeito de Bariri Sr. Francisco Leoni
Neto cumprimenta à todos e em especial a mesa Diretora. Diz que o documento de
outorga só foi publicado no DOE de 10/06/05, apesar de ter sido protocolado em
fevereiro, ou seja, houve uma demora excessiva no licenciamento pelo DAEE e
ainda coloca dúvida na necessidade ou não da apresentação do documento, uma vez
que tal é para o projeto como um todo e não só para uma parte, que é o caso do
projeto apresentado ao CBH-TJ (emissário). Solicita oficialmente que o
documento (portaria do DAEE) que traz em mãos seja anexado ao projeto. Diz
ainda que como há remanescência de recursos pleiteia o recurso para seu
projeto, uma vez que o programa “Água Limpa” ainda não oferece garantias de
contemplamento para Bariri. Pede que a plenária delibere a favor de seu projeto
e agradece a atenção de todos. Com a palavra o Eng.º Lupércio faz 3
considerações: o pedido de outorga da Prefeitura de Bariri teve uma demora
maior para a publicação. Diz que outorga é para o projeto global e não apenas
para o trecho tratado no projeto. Apesar de ser um trecho urbano a outorga é
para o projeto todo. É uma obra necessária por estar causando danos a saúde, porém
o programa “ Água Limpa” não o contempla, em se tratando de trecho urbano. Portanto, é uma obra de prioridade
para o Comitê. Com a palavra o Presidente Sr. João Francisco, Prefeito de
Bocaina diz que houve a preocupação com a análise da Câmara Técnica com as
certidões, porém o projeto de Bocaina foi muito elogiado no ponto de vista
técnico. Justifica o atraso da CND e defende o projeto. Diz que o projeto
completo custaria R$ 1.330.000,00 e a Prefeitura solicitou ao CBH-TJ R$
300.000,00 e que diante da situação reduz a solicitação a R$ 100.000,00 e
mantém a contra partida apresentada para que seja possível atender todos os
Municípios. Pede um voto de consideração à plenária. Com a palavra o
representante da Sociedade Civil pela ÚNICA, Eng.º Narciso Antônio Zanin diz
que acredita serem prioritários os dois projetos da Prefeitura de Bariri e
Bocaina e sugere que a Prefeitura de Bocaina abra mão de parte do recurso e a
verba restante deva ser dividida entre as duas Prefeituras. Com a palavra a
Prefeita de Pederneiras Sr.ª Ivana Maria Bertoline Camarinha defende seu
projeto e expõe pontos críticos na cidade. Pede atenção e diz concordar em
dividir a verba, pois as duas cidades necessitam de tais obras. O
Vice-presidente Eng.º Jozrael diz que o projeto de Pederneiras é a construção
de galerias de águas pluviais com valor de R$ 330.000,00. Com a palavra a
Prefeita de Pederneiras Sr.ª Ivana reduz o valor pleiteado para R$ 100.000,00 e
mantém a contra partida, para que outras Prefeituras possam ser contempladas. Com
a palavra o Vice-presidente Eng.º Jozrael esclarece que o problema no projeto
da Prefeitura de Pederneiras é a licença do DEPRN vencida, o que já foi
regularizada. Com a palavra o Vice-presidente Eng. Jozrael diz que se
contempladas as Prefeituras deverão alterar o cronograma do projeto, assim como
todos os pontos reescritos, em função de alteração de valor, e entregues
novamente à Secretaria Executiva do CBH-TJ. Com a palavra a Plenária coloca a
necessidade de priorização do Projeto da Prefeitura Municipal de Bariri, por
tratar de tratamento de esgoto. Com a palavra o Sr. Paulo Penalva Mancini,
representante da Prefeitura de São Carlos comenta o projeto da Prefeitura de
Agudos (Usina de tratamento de lixo). Diz ser necessário um longo caminho até
que possa ser implantado o projeto solicitado pela Prefeitura citada. Com a
palavra o Vice-presidente Eng.º Jozrael diz que como técnico questiona a
eficácia da Implantação da Usina de lixo, comenta a necessidade de ser feita
drenagem urbana, cita leis e exemplifica ações que julgaria completas para tal
instalação. Ainda diz que apenas a construção de Galerias de Águas Pluviais não
resolveria o problema de drenagem urbana, pede que sejam privilegiados ao menos
o Tratamento de Esgoto, que é a meta traçada pelo CBH-TJ. Com a palavra o Eng.
Lupércio disserta sobre o assunto colocando sua opinião pessoal sobre, também,
programa de drenagem urbana pluvial, que por si só deterioram os Recursos
Hídricos, e fala da necessidade de macro e micro drenagem, não bastando apenas
a construção da galeria. Com a palavra o Presidente Sr. João Francisco diz que
se faz necessária a priorização do projeto da Prefeitura de Bariri. Diante
disto coloca em votação na plenária a aprovação ou não do projeto da Prefeitura
mencionada. Aprovado por unanimidade pela plenária, o projeto da Prefeitura de
Bariri é contemplado com recursos do FEHIDRO. Restando ainda um saldo de
recursos financeiros a Plenária segue na discussão para distribuição de tal
recurso. Com a palavra o Eng.º Paulo Vaz Filho, da Associação Escola de
Agrimensura de Araraquara e Membro da Câmara Técnica de Saneamento, sugere que
sejam seguidas as pontuações dadas pelas Câmaras Técnicas aos projetos das
Prefeituras de Bocaina, Pederneiras e Areiópolis, sendo que deveriam ser contempladas
com recurso as mais pontuadas. Com a palavra o representante do segmento Estado
pela Fundação Florestal Sr. Mário Sérgio Rodrigues diz que diante o recurso
restante de R$196.000,00, sugere que a Prefeitura Municipal de Areiópolis seja
contemplada e o restante repassado à Secretaria Executiva do CBH-TJ para sua
modernização como já citado anteriormente em plenária. A plenária coloca que
seja votada a suplência para os projetos menos prioritários. O representante
suplente do segmento de Estado pelo DAEE, Sr. José Luiz Galvão Mendonça diz que
com o recurso é possível contemplar duas Prefeituras. Após longa discussão a
Plenária delibera que o projeto da Prefeitura Municipal de Pederneiras seja
indicada para suplência e são aprovados os projetos das Prefeituras de Bocaina
e Areiópolis, ficando destinado a cada uma o valor de R$98.000,00 com a mesma
contra – partida definida n solicitação inicial, definindo a divisão em partes
iguais do recurso restante. O Vice- Presidente Jozrael diz que as Prefeituras
devem entregar o projeto reescrito até a data de 30 de junho de 2005. Agradece
a presença de todos, volta a ressaltar que a presença dos representantes dos
Municípios é fundamental par o bom
andamento do Comitê. O Presidente do CBH-TJ Sr. João Francisco agradece a
presença de todos e dá por encerrada a reunião.
Deliberação 04
/ 2005 do CBH – TJ de 16/06/05
DISTRIBUI OS
RECURSOS DO FEHÍDRO NO AMBITO DO CBH-TJ
O Comitê da
Bacia Hidrográfica do Tietê Jacaré (CBH - TJ), no uso de suas atribuições
legais, e:
Considerando
a Deliberação CBH - TJ 02/04 de
27/05/04, que estabeleceu diretrizes e critérios para distribuição de recursos
do FEHIDRO, destinados à área de atuação do CBH - TJ;
Considerando
a Deliberação CBH-TJ 05/04 de 09/11/04, que estabeleceu a forma e prazo para a
distribuição de recursos do FEHIDRO, para o ano de 2.005;
Considerando
a disponibilidade de R$ 2.075.769,46 (dois milhões e setenta e cinco mil,
setecentos e sessenta e nove reais e quarenta e seis centavos), para o ano de
2.005;
Considerando
o Oficio da P.M. de Tabatinga n.º 258/2.005 de 24/05/05, que solicita o
cancelamento do Contrato FEHIDRO n.º 214/04 (R$153.739,83);
Considerando
os itens acima teremos os seguintes recursos disponíveis para a distribuição no
âmbito do CBH-TJ R$ 2.229.509,29 (dois
milhões duzentos e vinte e nove mil, quinhentos e nove reais e vinte e nove
centavos);
Considerando
que a Deliberação 01/05 de 18/03/2.005 que autoriza a mudança do objeto da
solicitação da P.M. de Tabatinga, foi cancelada pelo plenário, pois a mesma foi
contemplada pela verba do Projeto Água Limpa do Governo do Estado de São Paulo;
Considerando
as Deliberações 02/05 e 03/05 de 18/03/2.005, que realoca os recursos
financeiros para a P.M. de Macatuba e P.M. de Bauru, respectivamente;
Considerando
finalmente que, aplicados os critérios para distribuição de recursos do
FEHIDRO, na área de atuação do CBH -
TJ, pelas Câmaras Técnicas de Planejamento e Gestão, Recursos Naturais,
Saneamento e Águas Subterrâneas.
Delibera:
Artigo 1o Os recursos do FEHIDRO, de 2.005, para o CBH - TJ, serão
distribuídos na forma do Artigo 3o para Obras de Estação de
Tratamento de Esgoto, Emissários de Esgoto e Projetos de Tratamento de Esgoto,
Artigo 4o para Obras Gerais e Artigo 5o
para Elaboração de Projetos e Serviços.
Artigo 2o As aplicações, na totalidade dos Recursos serão à Fundo Perdido.
Artigo 3o As solicitações para Obras de Estação de Tratamento de Esgoto,
Emissários de Esgoto e Projetos de Tratamento de Esgoto, ficam classificadas,
de acordo com itens a seguir por ordem de prioridade e discriminadas conforme o
tomador (T), empreendimento (E), valor global da obra/serviço (VG),
Contrapartida oferecida (C), os recursos a receber nas modalidades fundo
perdido (FP), na seqüência:
a)P.M. Itirapina(T) Travessia
Interceptor de Esgoto(E), R$ 122.484,58(VG), R$ 30.621,14(C), R$ 91.863,44(FP).
b)P.M. Iacanga (T) Projeto
Estação de Tratamento de Esgoto (E), R$ 56.190,00(VG), R$ 14.047,50(C), R$
42.142,50(FP)
c)DAAE - Araraquara(T),
Interceptor de Esgoto(E), R$ 331.911,93(VG), R$ 82.977,98(C), R$
248.933,95(FP).
d) P.M. Trabijú (T), Proteção
da Estação de Tratamento de Esgoto(E), R$ 31.415,00 (VG), R$ 7.853,75 (C), R$
23.561,25 (FP).
e) P.M. Nova Europa (T)
Construção de Emissário de Esgoto (E), R$ 27.114,25 (VG), R$ 6.778,56 (C), R$
20.335,69 (FP).
f) P.M. Bariri (T) Construção
de Trecho de Emissário de Esgoto (E), R$ R$ 164.122,00 (VG), R$ 42.671,72 (C),
R$ 121.450,28(FP).
Artigo 4o As solicitações para Obras Gerais, ficam
classificadas, de acordo com os itens a seguir por ordem de prioridade e
discriminadas conforme o tomador (T), empreendimento (E), valor global da
obra/serviço (VG), contrapartida oferecida (C), os recursos a receber nas
modalidades fundo perdido (FP), na seqüência:
a) EMASP – Lençóis Paulista
(T) Recuperação Ambiental(E), R$ 86.900,00(VG) R$ 21. 725,00(C) R$
65.175,00(FP).
b) Instituto Ambiental
Vidágua (T) Educação Ambiental(E), R$ 85.580,85(VG), R$ 21.520,00(C), R$
64.060,85 (FP).
c) Fórum Pró Batalha (T)
Conservação de Matas Ciliares (E), R$ 210.122,10(VG) R$ 53.306,10(C) R$
156.816,00(FP).
d) P.M. São Carlos (T),
Recuperação Ambiental (E), R$ 282.949,31(VG), R$ 70.737,33(C), R$
212.211,98(FP).
e) UFSCar – São Carlos(T),
Complementação Reflorestamento de Nascente do Rio Monjolinho(E), R$
59.366,64(VG), R$ 14.867,64(C), R$ 44.499,00(FP).
f) P.M. Itapuí(T), Galeria de
Águas Pluviais(E), R$ 135.000,00(VG), R$ 33.750,00(C), R$ 101.250,00(FP).
g) APASC – São Carlos(T),
Ligações Cruzadas de Esgoto(E), R$ 45.272,00(VG), R$ 12.900,00(C), R$
32.372,00(FP).
h) P.M. Lençóis Paulista(T),
Recuperação Ambiental(E), R$ 149.834,99(VG), R$ 37.458,75(C), R$
112.376,24(FP).
i) P.M. Bauru(T), Urbanização
de córrego(E), R$ 26.460,00(VG), R$ 6.615,00(C), R$ 19.845,00(FP).
j) P.M. Bocaina(T),
Recuperação Ambiental(E), R$ 214.301,85(VG), R$ 128.571,43(C), R$
85.730,42(FP).
l) P.M. Areiópolis(T), Galeria
de Águas Pluviais(E), R$ 124.802,25(VG), R$ 39.071,80(C), R$ 85.730,45(FP).
m) P.M. Macatuba(T),
Canalização de Águas Pluviais(E), R$ 200.000,00(VG), R$ 50.000,00(C), R$
150.000,00(FP).
n) P.M. Bauru(T), Galeria de
Águas Pluviais(E), R$ 169.057,00(VG), R$ 42.264,25(C), R$ 126.792,75(FP).
o) P.M. Pederneiras(T),
Galeria de Águas Pluviais(E), R$ 440.866,32(VG), R$ 110.261,58(C), R$
330.604,74(FP)
Artigo 5o
As
solicitações para Projetos e Serviços, ficam classificadas, de acordo com os
itens a seguir por ordem de prioridade e discriminadas conforme o tomador (T),
empreendimento (E), valor global da obra/serviço (VG), contrapartida oferecida
(C), os recursos a receber nas modalidades fundo perdido (FP) e Financiamento
(F), na seqüência:
1)FIPAI – São Carlos(T)
Desenvolvimento de Modelo(E) R$ 176.014,84(VG) 47.600,00(C) R$ 128.414,84(FP).
2)DAEE/CTH – São Paulo(T)
Monitoramento Hidrológico da Bacia do Tietê/Jacaré 2ª Fase(E) R$ 217.001,12(VG)
R$ 105.294,72(C) R$ 111.706,40(FP).
3)P.M. Jau(T) Programa de
Controle de Perdas(E) R$ 185.655,00(VG) R$ 46.413,75(C), R$ 139.241,25(FP).
4) CTPI – São Paulo(T),
Diagnostico de Processos Erosivos(E), R$ 60.000,00(VG), R$ 15.000,00(C), R$
45.000,00(FP).
Artigo 6º Ficam indicados para recebimento de recursos do FEHIDRO, nas condições
propostas, os tomadores e respectivos empreendimentos referidos no Artigo 3º
alíneas “a” a ”f”, no Artigo 4º alíneas “a”
a “n”, e no Artigo 5 alíneas “1” a ”4”, que é o valor disponível para o ano de 2.005, ficando a alínea
“o” do Artigo 4º, aguardando
possível desistência para a efetivação de seus pleitos.
Artigo 7o O Presidente do CBH - TJ
poderá propor ao FEHIDRO, a desclassificação do tomador, indicar aquele ou aqueles classificados, a
seguir, quando ocorrer pedido justificado de
desinteresse ao recurso, ou quando for constatado a inviabilidade do
empreendimento por questões técnicas e/ou financeiras.
Artigo 8o Fica
estipulado o seguinte prazo:
I Até 22 de Junho de 2.005 para que os
tomadores de recursos do FEHIDRO reapresentem documentação legal à Secretaria
Executiva do CBH - TJ, para apreciação dos Agentes Técnicos;
II
Fica estabelecido que a não apresentação de
quaisquer documentos solicitados, sejam eles de ordem técnicas ou fiscal, dentro do prazo
preestabelecido, implica em considerar o contemplado excluído;
Artigo 9o Esta Deliberação, entra em vigor na data de sua aprovação pelo CBH – TJ.