CBH-MOGI apresenta para consulta pública seu Relatório de Situação dos Recursos Hídricos 2016, ano base 2015.

O CBH-MOGI concluiu a versão 1 do seu Relatório de Situação dos Recursos Hídricos 2016, ano base 2015, disponibilizando seu texto na integra, por um mês, no sítio  www.sigrh.sp.gov.br, na página eletrônica do Mogi, aba documentos, para consulta pública, e coleta de contribuições e sugestões (até 10/10/2016) do público em geral e dos membros dos três segmentos que integram o colegiado.

Este nono relatório de situação encerra o ciclo de avaliação do então vigente 2º plano de bacia do Mogi 2008-2015. E nos permite visualizar de modo prático, no período de 2008 a 2015, a evolução ou não das metas do 2º plano. Este RS 2016, ano base 2015 já reflete três anos de trabalho das atuais administrações municipais eleitas para o quadriênio 2013-2016.

Trata-se de trabalho coletivo, que conta anualmente com a participação e colaboração dos membros inscritos no comitê (Municípios, Órgãos do Estado e Entidades da Sociedade Civil) e membros de suas câmaras e grupos técnicos, especialmente convocados para esta tarefa.

Não seria possível, neste curto espaço, noticiar a situação de cada uma das dezesseis metas, suas tendências, e recomendações de gestão para sua melhoria. Por isto, recomendamos a todos que leiam ao menos o item nº 6 do RS 2016, com o descritivo detalhado sobre cada uma das metas. Aqui neste espaço vamos comentar apenas as metas nº 1  nº 2.

O item nº 6 do RS 2016 deve ser de leitura e conhecimento obrigatório, ao menos para os membros do comitê. O RS 2016 servirá de importante subsídio em 2017 para as novas administrações municipais eleitas em 2016 tomarem conhecimento da situação da bacia. Para assumirem o bastão olímpico em suas mãos e continuarem a corrida de revezamento das ações de saneamento básico na UGRHI 09.

Quanto a meta nº 1 do Mogi, o RS 2016, ano base 2015, informa que pela primeira vez na história do comitê atingimos índices de redução da carga orgânica superiores a 50%, o que permite classificar o desempenho da UGRHI 09 como “REGULAR”. E a tendência é de melhoria da meta de redução da carga orgânica proveniente de esgotos domésticos, em razão das ETEs já existentes e operando de forma eficiente, em obras e programadas para construção.

Confira o quadro resumo sobre a situação das ETEs existentes, em construção e programadas no item nº 6 do RS 2016.  Como recomendação geral o RS 2016 pede aos operadores das ETEs já existentes e em operação que mantenham pessoal especializado, de modo a operar com a máxima eficiência e eficácia estes equipamentos. E com isto não comprometam o avanço obtido a partir de 2015. Saímos do estado “ruim” para o estado “regular”. Porém basta que um esmoreça para que toda a UGRHI 09 tenha sua classificação como “regular” comprometida. Um por todos, todos por um. Há ainda um longo caminho a trilhar. Mãos a obra. Esta é uma corrida de revezamento. Não adianta queixar-se do atraso do outro. Corra mais e recupere!

Registre-se ainda que quanto a meta nº 2 (destinar de forma adequada 100% dos resíduos sólidos domiciliares) a UGRHI 09 manteve em 2015 os altos índices obtidos anteriormente, com 36 aterros adequados e apenas 2 aterros inadequados.

Estas duas metas aqui mencionadas e as quatorze demais são analisadas detalhadamente no item nº 6 do RS 2016, ano base 2015.  As lições deste RS 2016 e dos anteriores, já foram incorporadas ao 3º plano diretor da bacia do Mogi 2016-2019, cujas dezesseis metas foram adaptadas e atualizadas com base nas análises, recomendações e sugestões destes relatórios anteriores.

O RS 2016 ainda informa todas as atividades realizadas no comitê em 2015 (no item nº 5 do RS 2016), e traz um quadro síntese da UGRHI 09. Este RS 2016 tem um matiz histórico muito importante, pois é o último relatório referente ao então vigente 2º plano de bacia 2008-2015.  

Também se encontra disponibilizado na íntegra na página do Mogi o “Banco de Dados” fornecido anualmente pela DRGH-CRHI com dados de fontes oficiais sobre todas as 22 UGRHIs e sobre os todos os municípios de São Paulo, inclusive o seu município, e que subsidiaram a elaboração do RS 2016.  

Mesmo por que, o CBH-MOGI entende que os gestores e planejadores municipais, dirigentes das entidades civis organizadas, representantes de órgãos do estado neste comitê, e interlocutores do Município Verde Azul, têm naquele “banco” um enorme manancial de dados / indicadores /parâmetros com dados individuais sobre seus municípios, além de mapas temáticos e quadros sinóticos. Todos os dados oficiais estão ali reunidos de forma didática, com fácil acesso e gratuitamente.  Um verdadeiro tesouro para os responsáveis pela gestão de seus municípios e entidades. Aproveite!

Fonte: Secretaria Executiva do CBH-MOGI – início de setembro de 2015