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Aprovada pela Fapesp criação do Brazilian Water Research Center

03/08/2020 - Categoria: Informes

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) aprovou a criação do Brazilian Water Research Center (BWRC), centro de pesquisas voltadas aos grandes temas relacionados à água, tais como tecnologias de tratamento e medição, segurança hídrica, dessalinização, entre outros. O lançamento do BWRC ocorreu em julho durante uma coletiva de imprensa realizada na Prefeitura Municipal de Campinas e contou com a presença de Lauro Kubota, professor do Instituto de Química (IQ) da Unicamp e coordenador do BWRC; Arly de Lara Romêo, presidente da Sanasa; e de Jonas Donizette, prefeito de Campinas.

Fruto de uma parceria entre a Unicamp, a Sanasa e a Fapesp, o BWRC receberá o investimento de R$ 120 milhões, sendo R$ 30 milhões da Fapesp e outros R$ 30 milhões da Sanasa. A contrapartida da Unicamp será investida na cessão da área física para sede do Centro, além do emprego de pesquisadores e bolsistas para realização dos estudos. De acordo com Lauro Kubota, a criação do Centro já estava em discussão desde 2018 e, com a aprovação da Fapesp, os trabalhos devem ter início ainda neste ano.

Parcerias

“A gente sabe do grande problema que existe, não só em Campinas, mas em todo o Brasil, a água é um problema mundial. Essa iniciativa feita aqui em Campinas desperta o interesse de vários países, vários centros de águas internacionais. Nós já temos parcerias com cinco centros de águas internacionais que vão ser nossos parceiros o desenvolvimento de pesquisas e no avanço tecnológico nesse tema de águas”, explica Kubota, que adianta já ter recebido contato de outros centros de pesquisa interessados em firmar parcerias com o novo BWRC.

Jonas Donizette ressalta que as pesquisas do novo Centro terão grande importância para o desenvolvimento do país em diversas frentes. “A gente sabe que o Brasil é um país com grande riqueza hídrica, mas sabe também que boa parte dos problemas de atraso econômico em algumas regiões do Brasil ocorrem por causa da questão hídrica. Guardadas as devidas proporções, do mesmo jeito que o Laboratório Sirius (Laboratório Nacional de Luz Síncrotron) está contribuindo com a ciência para descobrirmos a estrutura do coronavírus, esse centro pode dar uma grande contribuição para o Brasil nessa área do conhecimento da água“, comenta o prefeito.

Fonte: Portal Tratamento de Água