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Sabesp terá usina de reciclagem para produzir asfalto de alta qualidade

26/11/2020 - Categoria: Informes

A Sabesp firmou  contrato para construção de uma usina de reciclagem para produção de base asfáltica a partir de resíduos de obras de saneamento, uma solução moderna e sustentável que vai melhorar a qualidade da reposição do pavimento nos serviços da Companhia em vias públicas e reduzir o descarte de resíduos sólidos em aterros. A iniciativa atende à estratégia da Sabesp de adotar o conceito inovador de economia circular, que foca na otimização e no reaproveitamento de materiais, reduzindo custos e beneficiando o meio ambiente.

A usina de reciclagem foi contratada por meio de licitação, vencida pelo consórcio Reintegrar, formado pelas empresas Fremix e Soebe. Serão investidos no projeto R$ 29,6 milhões em 30 meses.

“Hoje estamos colhendo muitos frutos plantados, transformando o que estava na prancheta em realidade, a realidade de um trabalho sério e dedicado para implementar a boa utilização dos recursos”, afirmou o secretário Penido. Segundo o diretor-presidente Braga, a nova usina se encaixa na busca constante da Companhia pela inovação. “A Sabesp procura o desenvolvimento, a inovação, a economia circular, o uso das boas práticas. Estamos sempre na fronteira tecnológica, com exemplos no tratamento de água ou na transformação de lodo em energia. E agora estamos fazendo uma usina de reciclagem de asfalto”, disse.Será produzido o asfalto espumado, obtido por técnica que utiliza injeção de ar e de água sob pressão no cimento asfáltico aquecido e que, além de mais sustentável, tem maior capacidade para suportar o tráfego de veículos.

A recomposição da via com o asfalto espumado dá mais flexibilidade ao pavimento, reduz os riscos de surgimento de trincas e possibilita a liberação imediata para o tráfego.A matéria-prima para a produção do asfalto serão as sobras (pedaços de asfalto, concreto, sarjeta, por exemplo) das obras da Sabesp, como as de implantação de redes de água e esgoto e as do Novo Rio Pinheiros, programa de saneamento na bacia para despoluir o rio até 2022 – o projeto também utilizará o novo asfalto.

“Será reaproveitado um material nobre, mas que, se não tomarmos cuidado, vira lixo, vira um problema para a sociedade. Com isso ganhamos em várias frentes: não depositando um material que tem valor energético excelente, dando exemplo para a população de que os resíduos devem ser reciclados e, além de tudo, fazendo algo de maior tecnologia do que o existente, ou seja, gerando uma melhoria das condições. Isso vai gerar maior satisfação na população”, explicou, durante o evento, a diretora da Escola Politécnica da USP, Liedi Bernucci.

A usina de reciclagem da Sabesp terá capacidade para produzir ao ano até 1 milhão de m² de reposição asfáltica, o que equivale a 14 vezes a área das pistas da avenida Paulista.Com a reciclagem das sobras de obras, a Companhia deixará de descartar ao ano 150 toneladas de material nos aterros sanitários (ou 8.000 caminhões cheios), o que atende às diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Também reduzirá em até 80% a compra de brita, gerando menos impacto ambiental.Pelo contrato, o consórcio, além de implantar e operar a usina de reciclagem, desenvolverá estudos e soluções tecnológicas para os problemas enfrentados nas reposições asfálticas dos pavimentos, com a participação de profissionais da Sabesp e da Prefeitura de São Paulo e da Escola Politécnica.

O resultado permitirá a incorporação de novas técnicas e novos padrões nos trabalhos de pavimentação na cidade. Com a assinatura do contrato nesta terça, a usina de reciclagem da Sabesp será implantada em até três meses.Para oferecer abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto com qualidade, a Sabesp realiza por mês 60 mil serviços nos quase 40 mil km de rede subterrânea na cidade de São Paulo. A Companhia está investindo R$ 100 milhões no recapeamento de 400 mil m² vias na capital e, para aprimorar os serviços, vem utilizado novas tecnologias de ponta, como caminhões térmicos para transporte de massa asfáltica e equipamentos para medir a compactação do solo e a qualidade do asfalto.

A Sabesp também adota em suas obras métodos não destrutivos, com o uso de túneis em vez de valas, o que reduz significativamente as interferências no pavimento, no trânsito e nas vias de pedestres.

Fonte: Sabesp