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Monitor de Secas indica aumento da seca em dezembro no Brasil

03/02/2021 - Categoria: Informes

Mapa do Monitor de Secas de dezembro está disponível e indica o aumento das áreas com seca em cinco das 20 unidades da Federação acompanhadas em comparação a novembro: Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio Grande do Norte. Oito estados registraram 100% de seus territórios com o fenômeno em dezembro: Alagoas, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Bahia, Goiás, Paraíba, Pernambuco e Piauí se mantiveram respectivamente com 48%, 97%, 82%, 76% e 92% de suas áreas com seca na comparação com novembro. A redução de áreas com o fenômeno aconteceu somente no Maranhão e Rio de Janeiro.

Em termos de severidade do fenômeno, 11 estados tiveram o agravamento da seca entre novembro e dezembro: Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. Em outras três unidades da Federação, o grau de severidade da seca se manteve: Ceará, Espírito Santo e Piauí. Em outros cinco estados, aconteceu uma atenuação da seca: Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. Já no Distrito Federal a seca ressurgiu entre novembro e dezembro.

O Paraná registrou 97,72% de seu território com seca grave ou extrema em dezembro, seguido pelo Rio Grande do Sul com 86,58%. Proporcionalmente, Santa Catarina foi a unidade da Federação com maior área com seca extrema, a segunda mais severa na escala do Monitor, com 13,39% de seu território nessa condição. Em dezembro, o estado com a maior área sem seca foi o Rio de Janeiro, que registra 78,12% do território livre do fenômeno, em virtude das chuvas acima da média.

Em dezembro, no Nordeste, a seca fraca avançou no litoral do Ceará e do Rio Grande do Norte, assim como se intensificou no norte de Sergipe em parte do litoral de Alagoas. Já no Maranhão, devido às chuvas acima da média, a seca fraca recuou no norte maranhense e o fenômeno se atenuou no extremo oeste do estado, onde passou da categoria grave para moderada.

No Sudeste houve uma melhora discreta da seca, com a diminuição da área com o fenômeno no Rio de Janeiro, além da atenuação de sua severidade no sul de Minas Gerais e em grande parte de São Paulo, devido às chuvas acima da média em dezembro. Em contrapartida, o Espírito Santo registrou avanço da seca fraca no leste, devido às precipitações abaixo da normalidade combinadas às temperaturas acima da média.

O Monitor de Secas identificou que, no Sul, houve um agravamento na severidade da seca em parte do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, devido à persistência de chuvas abaixo da média nos últimos meses. Por outro lado, ocorreu uma discreta melhora do fenômeno no Paraná, com a atenuação da severidade no oeste e litoral paranaense, devido às chuvas ligeiramente acima da média em dezembro.

Nas demais áreas cobertas pelo Monitor, no Centro-Oeste e Tocantins, aconteceu a piora nos indicadores de seca que levaram à intensificação do fenômeno no sudoeste e extremo nordeste de Mato Grosso do Sul, ao surgimento de seca fraca no Distrito Federal e ao aumento das áreas com seca grave e moderada tanto em Goiás quanto em Tocantins.

O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo. Essa ferramenta vem sendo utilizada para auxiliar a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessada tanto pelo site monitordesecas.ana.gov.br quanto pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos móveis com os sistemas Android e iOS.

Com uma presença cada vez mais nacional, o Monitor agora abrange as cinco regiões do Brasil, o que inclui os nove estados do Nordeste, os três do Sul, os quatro do Sudeste, Tocantins, Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul. O processo de expansão continuará em 2021 até alcançar todas as 27 unidades da Federação.

Fonte: Monitor de Secas/ANA