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Sem ampliação da infraestrutura hídrica, impactos econômicos podem chegar a R$ 518,17 Bilhões até 2035, projeta Ministério do Desenvolvimento Regional

29/04/2021 - Categoria: Informes

Aconteceu no dia 13 de abril, a Oficina Regional sobre o novo Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) com integrantes do sistema de gerenciamento e sociedade civil da região Sudeste, para debater as ações, metas e transformações que o documento deve ocasionar à Gestão de Recursos Hídricos no Brasil. Durante o encontro, realizado totalmente em ambiente virtual, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) atentou para a importância que o Plano terá, especialmente frente aos desafios que estão sendo previstos. Projeta-se que sem uma ampliação da Infraestrutura Hídrica atual, a produção econômica no país poderá apresentar prejuízos de R$518,17 Bilhões até o ano de 2035.

O Ministério também apresentou que 34% da população urbana, ou seja, 60,9 milhões de pessoas vivem em cidades com baixa garantia de abastecimento de água, segundo levantamento mais recente com dados referente ao ano de 2017.

O diretor do Departamento de Recursos Hídricos e de Revitalização de Bacias Hidrográficas do MDR, Wilson Rodrigues de Melo Júnior, destacou que a pandemia trouxe novos desafios para os debates, mas que não prejudicará o calendário para finalização do novo PNRH, previsto para ser aprovado ao final de 2021. “Apesar dessa questão da pandemia, de sermos obrigados de fazer a oficina em nível virtual, vamos colher todas as contribuições sem prejuízo para o novo plano. Essa oficina é introdutória e queria chamar a atenção para as etapas seguintes, com oficinas temáticas, para entrar num processo detalhado da construção do novo PNRH”, atentou.

O calendário de toda a elaboração do Plano foi apresentado por Adriana Lustosa, que informou que o Sudeste é a segunda oficina regional que ocorreu, antes a Região Sul havia recebido o primeiro encontro. Até o início de maio todas as demais regiões receberão as oficinas regionais. A partir daí, o cronograma avança para as oficinas setoriais, a serem realizadas entre maio e julho, para depois avançar para as oficinas temáticas, entre julho e agosto.

O impacto que o novo PNRH trará para os planos estaduais, municipais e por bacia hidrográfica foi abordado pelo Superintendente de Planejamento de Recursos Hídricos da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Sérgio Ayrimoraes. “Queria reforçar a importância desse encontro para o fortalecimento do instrumento “Plano”, como guia da nossa gestão de Recursos Hídricos. Não teremos um sistema de gestão forte se não tivermos um Plano Nacional forte, que enxergue para onde nosso sistema deve caminhar, como devemos implantar nossa Política de Recursos hídricos”, comentou ele.

Mais informações acesse: WWW.agua.org.br