Nos últimos anos, o perceptível aumento na frequência e na intensidade de eventos extremos – de cheia e de seca –, no Brasil e ao redor do mundo, tem acendido um alerta sobre a relevância estratégica aos temas relacionados às mudanças climáticas e à segurança hídrica, tornando-se do cada vez mais comuns nos estudos de planejamento e gestão de recursos hídricos.  

A crise hídrica que se abateu sobre a região sudeste do Brasil em 2014 e 2015 e suas repercussões nos principais sistemas de abastecimento de água de São Paulo estimularam a reflexão a respeito da necessidade de garantir a segurança hídrica da região, em volume e qualidade adequados para garantir o abastecimento de água a uma população crescente e às atividades econômicas, que tendem a se expandir. Sob esse contexto, o Estado de São Paulo vem se preparando para prevenir e enfrentar as consequências da ocorrência de eventos climáticos extremos.  

O “Projeto de Apoio para o Fortalecimento da Capacidade de Prevenção e Gestão de Crises Hídricas no Estado de São Paulo”, viabilizado por meio de Cooperação Técnica firmada entre o Estado de São Paulo e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e coordenado pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SIMA). Dentre as ações que compõem essa Cooperação Técnica está a “Elaboração de estudos e propostas para aperfeiçoar os instrumentos de gestão de recursos hídricos, considerando situações de crises hídricas no Estado de São Paulo”.  

O relatório está dividido em 4 etapas: Plano de Trabalho Consolidado, Diagnóstico, Análise de Alternativas e Relatório Final. As propostas trazidas pelo estudo serão discutidas no escopo do SIGRH ao longo de 2023 visando definir ações de implementação para incorporarem o PERH 2024-2027.

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