O Consórcio PCJ promoveu areunião técnica do Grupo de Revitalização do Ribeirão Quilombo, em ambiente virtual com a presença de representantes integrantes da sub bacia para avaliar as ações desenvolvidas e apontar os próximos passos para o projeto.

O encontro contou com as apresentações da Diretora do Departamento de Licenciamento Ambiental e Gestão de Resíduos de Hortolândia, Elaine Sousa; Diogo Pereira de Concha de Freitas e Adriana Salvaiada CETESB e Caroline Mayara da CODEN Ambiental – Companhia de Desenvolvimento de Nova Odessa. 

A abertura do evento foi realizada pelo secretário executivo do Consórcio PCJ, Francisco Lahóz, que na ocasião atentou para a relevância do Projeto de Revitalização do Ribeirão Quilombo e a importância de manter diálogos com órgãos responsáveis pela sua despoluição: “devemos nos atentar que a luta pela despoluição é a luta direta para mais água na nossa região, com mais segurança ao abastecimento público”, atentou.

Flávio Forti Stenico, assessor técnico do Consórcio PCJ realizou uma contextualização do Projeto de Revitalização do Quilombo, implantado pelo Consórcio PCJ em 2018 e os avanços promovidos nesses anos de ações em parcerias com os municípios da sub-bacia.

Em seguida, Diogo Freitas, juntamente com Adriana Salvaia, ambos da Cetesb, apresentaram o relatório de qualidade das águas interiores no Estado de São Paulo, juntamente com ações executadas, entre elas: estruturação de parceira com o Consórcio PCJ, inclusão como Projeto Piloto no Grupo de Trabalho do Comitê PCJ e assinatura do termo de adesão e compromisso de uso, atualização e disponibilização de dados do sistema de Infoáguas com a CODEN.

Logo após, foi a vez de Caroline Mayara, da CODEN Ambiental,que apresentou as operações da usina de compostagem de lodo que está instalada na Estação de Tratamento de Esgoto – ETE Quilombo.

A iniciativa está transformando 50% dos resíduos provenientes do tratamento de todo o esgoto coletado na cidade em até 95 toneladas mensais de fertilizante orgânico classe B. O produto será utilizado pela prefeitura no cultivo de mudas do viveiro municipal, na manutenção de áreas verdes e também em projetos de restauração florestal.

Elaine Souza, de Hortolândia, abordou a legislação atual e o desafio do controle de leucenas no cenário urbano. Ao fim do encontro, todos os presentes puderam sanar as dúvidas com os técnicos.

Sobre o Ribeirão Quilombo

O Ribeirão Quilombo percorre 54,7 km, entre os municípios de Campinas, Paulínia, Hortolândia, Sumaré, Nova Odessa e Americana, tendo sua foz no Rio Piracicaba e uma vazão média de 5,5 m³/s. Por cruzar uma região extremamente urbana e com forte conurbação, o ribeirão viu a qualidade de suas águas se deteriorarem de forma bem intensa, nas últimas décadas.

Após a crise hídrica de 2014 e 2015, o Consórcio PCJ passou a olhar para o ribeirão com outros olhos, com a perspectiva de revitalizá-lo para poder contar com o uso de suas águas na ampliação da oferta hídrica da região. Assim, foi criado o Projeto de Revitalização do Quilombo, em 2018, com a ousada meta de trazer a vida ao curso d’água até o ano de 2035.

Fonte: PCJ