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Benedito Braga recorda os Objetivos do Milênio em evento da ABES

08/07/2016 - Categoria: Eventos

A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) realizou até esta quinta-feira, dia 7,  no hotel Holliday Inn – Parque Anhembi, na cidade de São Paulo, o I Seminário Internacional Controle de Perdas e o Enfrentamento da Escassez Hídrica. A cerimônia de abertura do evento, na noite do dia 5, contou com a participação do Secretário Estadual de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo e Presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, do Presidente da Sabesp, Jerson Kelman, do Secretário Nacional de Saneamento, Alceu Segamarchi Júnior, do Presidente da ABES nacional, Dante Ragazzi Pauli, e do Presidente da ABES-SP, Alceu Guérios Bittencourt, entre outros especialistas internacionais. 

Em sua fala, Benedito Braga, que também representava o Governador Geraldo Alckmin, refletiu sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável do Milênio, que inclui o acesso à água limpa e ao saneamento (Clique aqui para saber mais sobre os Objetivos). 

“Uma meta semelhante tinha sido feita em 2000, nos Objetivos do Milênio: reduzir o número de pessoas sem acesso à água potável em 50%, o que conseguimos atingir do ponto de vista da água potável, mas o saneamento ficou para trás. Agora, essa ideia da meta 6, lançada na Rio +20 avança, porque vai além da água e do saneamento, inclui a gestão integrada dos recursos hídricos e o uso eficiente da água. Reduzir perdas é um dever de todos, devemos buscar sempre o uso eficiente e uma forma inteligente de enfrentar as crises, mas também devemos colocar que controlar perdas exige tecnologia e recursos financeiros. O trabalho da Sabesp foi muito bom, hoje as perdas são compatíveis com países desenvolvidos”, afirmou Braga, segundo o site da ABES.

Ele frisou que a articulação federativa é importante para reduzir as perdas. “Sabemos hoje que muito das perdas que temos em regiões metropolitanas advém de comunidades informais, onde não há titularidade e a companhia de saneamento não pode, nem que queira, servir a população, e aí surge o conhecido fenômeno do “gato”, que resulta em perdas importantes. Espero que esta questão de cooperação federativa seja discutida, principalmente em regiões metropolitanas”, disse.

Segundo Benedito Braga, a escassez hídrica, apesar das dificuldades, deixou frutos. “Vimos aqui na Região Metropolitana de São Paulo que as campanhas de mobilização – ônus e bônus – criaram uma nova cultura do uso da água no âmbito doméstico, do uso eficiente, que temos que preservar”, completou. 

Para ler mais sobre o evento, clique aqui.