O Governo de São Paulo vai desassorear cerca de 3 km do Rio Preto, importante curso d’água da cidade de Peruíbe, na Baixada Santista. O objetivo é realizar a retirada de sedimentos do rio para melhorar o escoamento das águas da chuva e minimizar o risco de enchentes e alagamentos. A área onde está localizado o rio é essencial para a vida de diversos moradores que vivem da pesca e do comércio local, que é voltado não só para os residentes, como para turistas também.   

O trabalho foi iniciado no dia 18 de janeiro, pela SP Águas, agência de recursos hídricos do estado vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil). O órgão realizou uma força-tarefa para agilizar os processos de desassoreamento e começar a retirada de sedimentos em apenas quatro dias. Normalmente, essa preparação leva de 10 a 15 dias para começar. As máquinas foram levadas para Peruíbe desmontadas, em caminhões que partiram de outras regiões do estado.  

Entre os maquinários para a realização do desassoreamento estão uma escavadeira e uma barcaça que foi montada no local para permitir a operação de retirada dos sedimentos de dentro do rio.   

Nelson Lima, diretor da SP Águas, esteve no local no dia 20 de janeiro para vistoriar os trabalhos e analisar os próximos passos. “Fizemos todo o levantamento do fundo do rio, a parte topográfica, e trouxemos os equipamentos necessários. O nosso principal objetivo é mitigar os impactos causados no entorno do rio por conta das fortes chuvas e seguir com o trabalho técnico que é essencial para mapear os locais mais importantes e que necessitem de ações”. 

O desassoreamento do Rio Preto é uma ação importante para melhorar o escoamento das águas do município. Esse trabalho retira sedimentos, tais como argila, areia e materiais diversos, de dentro do rio, o que melhora o fluxo no leito, contribuindo para absorver as chuvas – ou seja, a capacidade de o curso d’água receber o volume trazido pelos temporais. No Brasil, a drenagem é uma atribuição municipal, e o governo de São Paulo apoia as cidades com ações complementares para melhorar o escoamento urbano.  

Como ação imediata, o Governo de São Paulo também encaminhou ajuda humanitária às famílias afetadas. Os desabrigados receberam materiais enviados pela Defesa Civil e pelo Fundo Social do Estado de SP. Ao todo, já foram destinadas mais de 30 toneladas em materiais, contendo cestas básicas, colchões, itens de higiene e limpeza, além de absorventes, toalhas, roupas e brinquedos. O governo também já homologou o decreto de situação de emergência publicado pelo município. 

Fonte: Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil)