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Membros do CBH-AT conhecem o programa premiado pela ONU
25/07/2016 - Categoria: CBH-AT - Alto Tietê
Fotos: CRHi
O Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (CBH-AT) realizou em parceria com o Instituto ECOAR, na quinta-feira, dia 21, em São Paulo, o Seminário “Cultivando Água Boa (CAB)”, um programa da Itaipu Binacional que busca proteger os recursos hídricos. O intuito do CBH foi apresentar o programa, premiado pela Organização das Nações Unidas (ONU), para diversos membros do Comitê e iniciar o processo de implantação na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI) do Alto Tietê.
O secretário-executivo do CBH-AT, Amauri Pollachi, o superintendente de Meio Ambiente da Itaipu, Jair Kotz, a presidente do ECOAR, Miriam Duailibi, e o consultor da Itaipu e diretor da Ecomídias, Adriano Sica de Campos, conduziram o Seminário, que contou com diversos atores do Comitê.
Para o secretário-executivo do CBH-AT, o comitê vai se articular para buscar a implantação do programa. “Vamos mobilizar Estado, empresas, Sociedade Civil, Municípios, entre outros. Temos que fazer este trabalho, preparar o desenho da implantação do CAB”, disse Amauri.
Segundo Jair Kotz, que detalhou o trabalho do CAB, o seminário serviu de “primeiros passos” para o Comitê. “Foi uma iniciativa fundamental para conhecermos e dialogarmos sobre as experiências que já foram desenvolvidas. Tivemos uma boa participação de pessoas, mas prefiro destacar a qualidade técnica dos atores envolvidos, o que favoreceu o diálogo, deixando um intercâmbio muito rico”, destacou.
A presidente do ECOAR, Miriam Duailibi, elogiou o Seminário e espera que o programa seja desenvolvido pelo Comitê. “Um dos grandes sucessos do Cultivando Água Boa é ser um programa aberto, que chama para trabalhar junto e não compete com ninguém. São diversos parceiros. É uma das chaves do sucesso”, disse.
Além de recuperar os recursos hídricos, o “Cultivando Água Boa” foca em uma participação coletiva de vários segmentos da sociedade e esferas de governos e uma das principais características é contar com forte atuação popular, por meio de um comitê gestor formado em cada município.
O programa se fundamenta por uma gestão integrada de bacias hidrográficas que atua por bacias, sub-bacias e microbacia, em busca da garantia da qualidade e quantidade das águas. Premiado com o Water for Life (Água Fonte de Vida), da ONU, em 2015, o CAB também tem características em unir os atores e buscar a sustentabilidade do território.
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