Uma equipe de técnicos do Estado da Bahia visitou nesta semana a Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo (SSRH), o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) e a Fundação Agência da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (FABHAT) com o objetivo de conhecer mais sobre o processo de Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos. Na Bahia, há expectativa que seja implantada em 2017 a Cobrança ao menos em uma Região de Planejamento de Gestão das Águas (RPGA), similar à Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos em São Paulo (UGRHI). 

A equipe do estado nordestino foi composta pelas Coordenadoras da Cobrança, Mônica Portella Lima, e de Gestão de Cadastro, Joana Barreto, ambas do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), e pelas Coordenadoras de Planejamento Ambiental de Instrumentos Econômicos, Elba Alves, e de Gestão dos Fundos, Aline Bitencourt (as duas da Secretaria de Meio Ambiente da Bahia). 

Segundo a equipe, foi primordial conhecer a experiência do Estado de São Paulo, que já tem implantado a Cobrança em nove das 22 UGRHIs. “Nosso modelo é muito parecido com o paulista. Viemos para ouvir o que vocês têm a dizer, porque queremos aprender com as experiências positivas e até as negativas. Este foi nosso objetivo e está sendo alcançado”, destacou Elba Alves. 

Elas ressaltaram que a implantação da Cobrança é bem trabalhosa. “Sabíamos que seria complexo, mas, ouvindo as experiências de vocês, percebemos que as nuances são mais complexas que imaginávamos”, disse Joana Barreto. “Temos um caminho muito longo a percorrer”, emendou Elba Alves. 

Na SSRH, elas conversaram com técnicos do Departamento de Gestão de Recursos Hídricos (DGRH) e do Departamento de Operacionalização do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (DOF) e com o Coordenador de Recursos Hídricos, Rui Brasil Assis.