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Marginal Tietê tem mais dois pôlderes para combater enchentes

22/09/2015 - Categoria: CBH-AT - Alto Tietê

Fotos: A2img / Ciete Silvério / Portal do Governo do Estado de São Paulo

Os complexos de pôlderes localizados na margem esquerda do rio Tietê junto às pontes da Vila Guilherme e Vila Maria foram inaugurados nesta segunda-feira (21) pelo governador Geraldo Alckmin, o secretário de Saneamento e Recursos Hídricos, Benedito Braga, e o superintendente do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), Ricardo Borsari. As obras foram realizadas pelo DAEE, com investimento de R$ 22,7 milhões. 

A implantação dos complexos de pôlderes - estruturas hidráulicas artificiais para controle de enchentes – vai evitar alagamentos, principalmente porque as pistas da Marginal Tietê têm pontos de rebaixamento próximos às pontes Guilherme e Vila Maria, necessários para permitir a passagem de veículos altos, como ônibus e caminhões.

“Hoje nós estamos entregando Vila Maria, margem esquerda e Vila Guilherme, margem esquerda. Já entram em operação. Se chover no (próximo) domingo, essa é a torcida, já estarão funcionando. Um trabalho importante que evita transbordamento e alagamento do Rio Tietê, pois a água que cai na pista é drenada e volta para o rio através do bombeamento", disse Alckmin. 

O governador destacou a mudança climática nos últimos tempos, com secas mais prolongadas e chuvas mais fortes. “As mudanças climáticas alteram todo o ciclo hídrico. Está fazendo ciclos muito atípicos e é preciso estar preparado para a seca com mais reservatórios e interligação de bacias, e preparado para a chuva também para segurar a água do pico de chuva e depois soltar no rio”, explicou. 

Pôlder
O pôlder é um sistema composto por um dique (muro de contenção), reservatório, dutos e bombas. Se há chuva de grande intensidade, o dique isola a água em um pequeno reservatório (que não chega a ser um piscinão). A água é armazenada e lançada ao rio, depois do pico de vazão.

Os dois inaugurados nesta segunda-feira são semelhantes e ocupa área de 750 m² cada um, com seis metros de profundidade e capacidade para acumular 4,5 mil m³ de água das chuvas. São quatro bombas para cada pôlder com capacidade para bombear 400 litros de água por segundo. Essas obras integram um conjunto de seis pôlderes ao longo do rio Tietê.