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Monica Porto e Rui Brasil participam da abertura do Seminário da ASEC CETESB

24/04/2018 - Categoria: Eventos

Fotos: CRHI

A Secretária-Adjunta de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Monica Porto, e o Coordenador de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Rui Brasil Assis, participaram na manhã desta segunda-feira, dia 22 de abril, da abertura do 6º Seminário Internacional alusivo ao “Dia Mundial da Água – Água para a Natureza”, promovido pela Associação dos Engenheiros e Especialistas da CETESB e do Meio Ambiente (ASEC CETESB).

Ambos fizeram parte da mesa que estava composta pelo presidente da CETESB, Carlos Roberto dos Santos, por Eduardo Luis Serpa, Carmen Lucia Vergueiro Midaglia (ambos da CETESB), Olavo Sachs (SABESP) e Ricardo Ribeiro (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES). Esta segunda-feira foi o primeiro dia do Seminário, que será encerrado no dia 25, quarta-feira (Confira a programação aqui). 

Logo após a abertura, Rui Brasil foi o primeiro a palestrar e destacou a participação do Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo (SIGRH) no 8º Fórum Mundial da Água, em Brasília, no mês de março, e contou com o estande Espaço São Paulo. Ele pontuou os temas que foram abordados no ‘Water Talks’, um espaço para discussões de diversos temas relativos à água. “Tinha uma programação muito consistente, e todas as pessoas que foram convidadas possuíam a capacidade de atrair seu público, o que nos deixou gratificados. Foi um espaço bastante significativo e escolhemos os temas transversais que pudessem atrair a atenção”, recordou o Coordenador. 

Outro ponto da palestra foram os desafios da gestão da água no Estado. “É um trabalho que nunca acaba. É permanente. Quando se avança um pouco, outros desafios surgem. Na questão do Conselho (Estadual de Recursos Hídricos – CRH), ele funciona, mas precisa dinamizar um pouco mais o apoio do CORHI (Comitê Coordenador do Plano Estadual de Recursos Hídricos)”, disse o Coordenador. 

Ele ainda ressaltou que os Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs) precisam de órgãos específicos, como agências de bacias, para atuarem como as suas secretarias executivas. Atualmente, o trabalho é realizado pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) ou a CETESB. Ele ponderou, entretanto, que as agências de bacias devem atuar de maneira regional. “Temos apenas três agências (nos CBHs dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí; do Alto Tietê; e do Sorocaba e Médio Tietê), e concluímos que não dá para cada CBH ter sua própria agência porque não tem sustentabilidade econômica. Temos o caso do Sorocaba que tem agência funcionando, mas não tem estrutura para dar conta da missão. Precisamos mexer na Lei para realizar as agências regionais”, frisou Rui Brasil. 


Rios Urbanos
Já Monica Porto destacou o tema “O Homem e a Natureza: O desafio dos rios urbanos”. A Secretária recordou o rio Tâmisa, que corta cidade de Londres, e os investimentos do governo local para melhorar a qualidade do rio, que ainda passa por problemas de poluição. Ela ressaltou que o trabalho para recuperar as águas dos rios urbanos é contínuo. 

“O cuidado com nossas águas urbanas é um cuidado que não termina nunca. Não é porque vamos implantar um determinado projeto que vai resolver em definitivo a qualidade das águas nos rios urbanos. Esta é uma reflexão importante porque traz três vertentes: uma de zeladoria, que significa trabalho contínuo, outra de reflexão de investimentos contínuos e de grande porte, e reflexão da necessidade de novas tecnologias. É o esforço conjunto das áreas técnica, política, social, da comunicação, econômica”, explicou Monica Porto. 

A Secretária ainda elogiou a rede de monitoramento da CESTEB, que dá exatidão a real situação das águas paulistas. “Quero fazer uma homenagem aos pioneiros que criaram a rede de monitoramento da CETESB na década 1970, o Estado de São Paulo tem que se orgulhar de ser o único estado brasileiro de ter um patrimônio desta importância, mais de 40 anos de dados de monitoramento. Estado com a maior rede, mais consistente. Sem informação não há decisão de qualidade. Este é um patrimônio que a CETESB tem que se orgulhar muito, uma rede de padrão internacional”, disse. 

Ao fim da palestra, tanto a Monica Porto quanto Rui Brasil responderam às perguntas dos participantes.