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Estudo de alternativas de abastecimento na Bacia do Corumbataí avança com apresentação de diagnóstico na Agência das Bacias PCJ

24/05/2019 - Categoria: Informes

Estudo de alternativas de abastecimento de água na Bacia do Rio Corumbataí avançou com a apresentação do diagnóstico da Bacia, documento que servirá de base para o planejamento de ações futuras. A reunião foi realizada em Piracicaba, na Agência das Bacias PCJ, entidade que contratou o projeto em outubro de 2018, após deliberação dos Comitês PCJ. O investimento é de cerca de R$ 480 mil, com recursos da Cobrança PCJ Federal (cobrança pelo uso da água em rios de domínio da União).

O estudo abrange um total de nove municípios – Piracicaba, Rio Claro, Santa Gertrudes, Corumbataí, Cordeirópolis, Analândia, Ipeúna, Itirapina e Charqueada. Trata-se de um projeto de prevenção à crise hídrica e levantamento de formas alternativas para se garantir o abastecimento de água. A empresa responsável é a Engecorps Engenharia.

O diagnóstico teve como finalidade obter uma ampla e fidedigna caracterização de toda a Bacia do Rio Corumbataí, levando em consideração diversos aspectos, como clima, hidrografia, geologia, entre outros, descrição dos biomas e remanescentes florestais, unidades de conservação, e áreas protegidas; além de dados como população atual, tendências de crescimento humano; caracterização do saneamento básico e de recursos hídricos como disponibilidade, consumo, captações superficiais e subterrâneas.

A empresa visitou todos os nove municípios e levantou informações com as prefeituras e os serviços de água e esgoto, além de percorrer aproximadamente 300 quilômetros de rios da Bacia do Rio Corumbataí para uma coleta de dados in loco de parâmetros físico-químicos.
A coordenadora de Projetos da Agência das Bacias PCJ, Elaine Franco de Campos, explicou que o diagnóstico servirá de base para a próxima etapa do estudo, que é a elaboração das alternativas de abastecimento de água para os municípios da Bacia do Rio Corumbataí. “As alternativas de abastecimento compreendem ações estruturais e não estruturais para compatibilizar as disponibilidades e demandas para solucionar conflitos em horizontes de curto prazo (5 anos) até longo prazo (20 anos)”, explicou Elaine.

As alternativas, segundo ela, deverão, no mínimo, considerar a possibilidade de reúso de água, novos barramentos e captação subterrânea (aquífero Guarani ou outros aquíferos). Para cada conflito deverão ser apresentadas no mínimo duas alternativas. Após a aprovação das alternativas, deverão ser apresentadas as ordens de prioridades das obras e ações a serem implantadas.