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Workshop promovido pela SIMA debate projeto Novo Rio Pinheiros

07/08/2019 - Categoria: Informes

Para aumentar a integração e o engajamento dos funcionários das empresas envolvidas no projeto Novo Rio Pinheiros, a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA), coordenadora do programa, promoveu o workshop Novo Rio Pinheiros. Participaram do encontro, o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, a diretora-presidente da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), Patrícia Iglecias, o presidente da Sabesp Benedito Braga, o presidente da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE), Ronaldo Camargo e o diretor de obras do Departamento de Águas e Energia (DAEE), Genivaldo Maximiliano de Aguiar.

Nesta primeira etapa do trabalho será feita a retirada de 1,2 milhão de metros cúbicos de detritos por meio de desassoreamento e desaterro. A ideia do projeto é impedir que esgoto e lixo cheguem ao rio, interrompendo esse fluxo já nos afluentes.

“Esse trabalho reúne a dedicação de cada uma das empresas, com suas expertises e comprometimento. É um projeto de requalificação da cidade de São Paulo, partindo do bem principal: a água e a qualidade de vida”, destacou o secretário Penido.

Em sua apresentação, o presidente da Sabesp Benedito Braga afirmou que as ações da empresa para despoluir as águas do Tietê e do Pinheiros têm dado resultado. E que o trabalho da Sabesp no projeto Novo Rio Pinheiros é intensificar e acelerar as operações de coleta de 2.800 litros/segundo de esgoto para tratamento, atingindo a universalização da bacia. “Para isso, vamos eliminar lançamentos, aumentar o índice de coleta e ter ações socioambientais”, disse.

O monitoramento do rio é feito desde a década de 1970 pela CETESB. Os dados coletados mostram a evolução do rio e por isso são fundamentais para o projeto. “O monitoramento vai mostrar como vamos encaminhar melhor as ações no que diz respeito aos objetivos que queremos atingir”, comentou Iglecias.

Ainda sobre o monitoramento da qualidade da água, o diretor de Avaliação de Impacto Ambiental, Domenico Tremaroli, destacou que haverá mais dois pontos fixos nas fozes dos córregos, somando seis, com frequência mensal. Também está sendo implantado o monitoramento do sedimento em cinco pontos estratégicos no rio. “Esse acompanhamento complementará o trabalho da CETESB na avaliação da qualidade da água no compartimento aquático do Pinheiros e subsidiará ações estratégicas de saneamento e dragagem dos trabalhos”, afirmou.

Neste processo de requalificação do Pinheiros, o diretor de obras do DAEE destaca que haverá uma melhora também nos mananciais Billings e Guarapiranga, já que em épocas de cheias, as águas do rio são bombeadas para as represas. “O Pinheiros tem função importante no controle de enchentes. E o DAEE tem a função de flexibilizar e agilizar todas as outorgas e atender as demandas necessárias para o Novo Rio Pinheiros”, explicou Maximiliano.

A EMAE definiu sua atuação em cinco eixos: tratamento das águas dos efluentes, desassoreamento, coleta e destinação do lixo, revitalização das margens e comunicação. “A integração dessas empresas é um dos pontos-chave para o sucesso do projeto. E com a melhora na qualidade das águas, a Usina de Traição poderá ser utilizada como espaço público de lazer, para entretenimento, como café, restaurantes, ponto de encontro. Mas, todas as melhorias só se sustentarão com ações de comunicação e educação ambiental”, disse Ronaldo Camargo.

No encerramento do workshop, o secretário Penido ressaltou que há possibilidades de ganho, de urbanização com o rio limpo, de aumento da capacidade de geração de energia, e das ciclovias. “Mas, só será possível com o compromisso de cada um de nós com o projeto. Não é mágica. É um grande trabalho de saneamento, de cidadania, de conscientização e de zelar pelo meio ambiente”, finalizou.